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Bilionários planejam viagem aos restos do Titanic para provar segurança de submarinos
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Bilionários planejam viagem aos restos do Titanic para provar segurança de submarinos

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Aventuras Na História
28/05/2024 13h52
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©Wikimedia Commons, sob licença Creative Commons / Divulgação / Triton Submarines e Oceangate
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Dois empresários norte-americanos, o investidor imobiliário Larry Connor e Patrick Lahey, cofundador da Triton Submarines, estão planejando uma expedição audaciosa: mergulhar aos destroços do Titanic para demonstrar que os submarinos modernos são seguros.

O objetivo é contrastar a segurança atual com o trágico naufrágio do submarino Titan da OceanGate, ocorrido no ano passado. Connor e Lahey planejam descer mais de 3.700 metros em um submersível para duas pessoas, diferente do Titan, que comportava até cinco ocupantes. A data do mergulho ainda não foi definida.

Quero mostrar às pessoas em todo o mundo que, embora o oceano seja extremamente poderoso, ele pode ser maravilhoso e agradável e realmente mudar a vida se você seguir o caminho certo”, relatou disse Connor ao Wall Street Journal.

A embarcação projetada por Lahey, chamada Triton 4000/2 Abyssal Explorer, é avaliada em US$ 20 milhões (cerca de R$ 100 milhões). Este submarino é descrito como capaz de realizar múltiplas viagens aos destroços do Titanic.

Versatilidade do submarino

A Triton Submarines destaca o design aerodinâmico e as “asas de gaivota” do submersível, que proporcionam uma versatilidade operacional única, permitindo manobras em espaços apertados e otimização para observação científica e filmagem.

Patrick vem pensando e projetando isso há mais de uma década. Mas não tínhamos os materiais e tecnologia. Você não poderia ter construído este submarino há cinco anos”, disse Connor.

Pouco após a tragédia do Titan, Connor incentivou Lahey a criar um submersível mais seguro. “Ele disse: ‘Precisamos construir um submarino que possa mergulhar às profundidades do Titanic repetidamente e com segurança, para mostrar ao mundo que isso é possível e que o Titan era inadequado’”, relatou Lahey também ao portal americano, segundo O Globo.

Lahey, um crítico aberto da OceanGate, havia acusado a empresa de negligenciar os padrões de segurança, descrevendo sua abordagem como "predatória". Em junho de 2023, a Guarda Costeira americana encontrou os restos do Titan no fundo do oceano, confirmando a implosão catastrófica do submersível. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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