Britânica de 39 anos tem 8 órgãos retirados após diagnóstico de câncer raro
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Uma mulher de 39 anos, residente de West Sussex, na Inglaterra, teve que remover 8 de seus órgão, após ser diagnosticada com um tipo raro de câncer. Inicialmente, a britânica Faye Louiseacreditou que as suas dores eram apenas cólicas. Ao receber a notícia de sua doença, ela chegou a planejar seu próprio velório, com medo que a condição a matasse.
Quando Louise percebeu que as fortes dores de cólicas se estendiam além de seu período menstrual, ela procurou atendimento por um clínico geral, que atribuiu o intenso desconforto à prisão de ventre e lhe recomendou o uso de um laxante.
Conforme repercutido pelo jornal O Globo, quando as dores aumentaram e se tornaram mais constantes, ela realizou uma ultrassonografia, que detectou um cisto de 17 cm em seu ovário esquerdo, que se estendia para seus rins, estômago e bexiga, e deveria ser removido cirurgicamente.
A bateria de exames também apontou um inchaço no apêndice, o que levou os médicos a removê-lo, com o cisto que era benigno, para evitar complicações no futuro. Porém, na tentativa de remover o apêndice, os cirurgiões descobriram um tumor cancerígeno no tecido.
Perdi minha mãe devido ao câncer de intestino há dois anos, então meu pensamento inicial foi: isso é tudo para mim, a história está se repetindo. Eu tinha ataques de pânico com frequência. Sinceramente, foram os piores dias e semanas da minha vida. Eu estava analisando os planos do funeral e dizendo ao meu parceiro Will que não viveria até os 45 ou 50 anos”, disse Louise.
O diagnóstico
Assim, a britânica de 39 anos foi diagnosticada com pseudomixoma peritoneal (PMP), uma condição que afeta três em um milhão de pessoas. Na maioria das vezes, pessoas que possuem PMP não apresentam sintomas, como dor e inchaço abdominal, perda de apetite e dificuldade para engravidar, dificultando o diagnóstico.
Ao todo, foram removidos oito órgãos de Louise, que incluem o apêndice, baço, intestino delgado, vesícula biliar, ovários, útero e uma parte do fígado. Hoje, ela se encontra livre do câncer e incentiva as mulheres que apresentam sintomas semelhantes a fazerem exames regularmente.
Até agora tem sido muito doloroso e muito difícil. Estou na menopausa precoce agora, então terei que fazer terapia de reposição hormonal. Também terei que fazer exames de acompanhamento anualmente para garantir que não haja recorrência. Agora eu só quero olhar para frente. Estou animada para passar o Natal com minha família e quero valorizar cada momento da minha vida”, concluiu Louise.