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Britânico que assassinou mãe e irmãos é condenado a prisão perpétua
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Britânico que assassinou mãe e irmãos é condenado a prisão perpétua

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Aventuras Na História
19/03/2025 17h00
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No ano passado, um jovem de 18 anos chocou toda a mídia do Reino Unido quando assassinou friamente sua mãe e dois de seus irmãos, em meio a uma conspiração para se tornar o pior assassino em massa da história britânica. Recentemente, ele foi condenado à prisão perpétua.

Nicholas Prosper, hoje com 19 anos, admitiu no mês passado ter assassinado sua mãe Juliana Prosper, de 48 anos, e seus irmãos Kyle e Giselle, de 16 e 13 anos, respectivamente. Ele também contou que os assassinatos eram parte de um plano maior, no qual pretendia invadir uma assembleia matinal de sua antiga escola primária com uma espingarda e "causar o maior massacre do século 21".

Ele ainda admitiu ter comprado uma espingarda sem certificado, porte de espingarda e porte de faca de cozinha em local público. No entanto, seu plano fracassou depois que sua mãe o confrontou, ao perceber que ele detinha uma arma. Após isso, uma brita começou entre os dois, que acarretou na morte de toda a família.

Segundo o The Guardian, Prosper já havia desenvolvido o plano meses antes de ter agido, e inclusive frequentemente vigiava a antiga escola, tirando fotos de funcionários e alunos do site da escola, e anotando os horários das aulas e assembleias. Ele adquiriu a espingarda no dia anterior aos assassinatos.

Seu plano inicialmente era assassinar a família enquanto eles dormiam, na sexta-feira, 13 de setembro, e então partir em direção à escola para realizar o ataque. Felizmente, seu plano foi interrompido pela mãe, e o barulho da confusão levou vizinhos a acionarem a polícia, que capturou Prosper, após cerca de duas horas.

Julgamento

Nesta quarta-feira, Prosper compareceu em tribunal para seu julgamento, e manteve a cabeça entre as mãos enquanto as observações eram lidas, e se recusou a ficar de pé para ouvir sua sentença. Ele foi condenado à prisão perpétua, com uma pena mínima de 49 anos.

Você pretendia desencadear um desastre na comunidade de Luton. Seus planos eram inteligentes, calculistas e egoístas. Sua ambição era notoriedade. Você queria ser conhecido postumamente como o atirador escolar mais famoso do mundo do século 21", disse a juíza Cheema-Grubb no julgamento.

Na ocasião, Cheema-Grubb também prestou homenagem à Juliana, Kyle e Giselle, e afirmou que suas "mortes quase certamente salvaram a vida de muitas crianças. A comunidade deve a eles sua gratidão e sua memória deve ser honrada".

Raymond Prosper, pai de Nicholas, Kyle e Giselle, também disse, em declaração que foi lida pela polícia: "Agora vemos que as mortes de Juliana, meu filho Kyle e minha filha Giselle tiveram muito mais significado e importância. A morte deles e a resposta rápida da polícia de Bedfordshire impediram que qualquer outra família na comunidade passasse pela dor que sofremos".

Sam Khanna, inspetor-chefe da polícia de Bedfordshire, disse também que nunca "encontrou ninguém capaz de atos tão horríveis" em toda sua carreira como policial: "Fiquei completamente chocado e horrorizado com as ações e planos do infrator neste caso, e estou satisfeito que este indivíduo verdadeiramente maligno cumprirá uma parte significativa de sua vida atrás das grades".

No tribunal, foi apontado que Juliana foi morta com um único tiro de espingarda na cabeça, mas também havia "ferimentos de corte e hematomas" em suas mãos e braços, "como se ela estivesse tentando se defender de golpes de faca".

Giselle foi morta com um único tiro no rosto, tendo seu corpo encontrado embaixo de ma mesa de jantar, "como se ela estivesse tentando se esconder ali", enquanto Kyle foi baleado duas vezes, além de seu corpo ter sido encontrado com mais de 100 ferimentos de faca.

Vale mencionar também que Prosper foi diagnosticado com transtorno do espectro autista, mas um médico reforçou que esse diagnóstico não justificava sua falta de empatia e remorso. Por isso, também foi apontado que o jovem tinha "traços psicopáticos".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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