Capitão de iate de luxo é investigado após naufrágio fatal na Sicília
Aventuras Na História
Na madrugada de 19 de agosto, um desastre no Mediterrâneo chocou a comunidade internacional. O superiate Bayesian, com 56 metros de comprimento, afundou em questão de segundos na costa de Porticello, uma pequena vila de pescadores próxima a Palermo, Sicília. A tragédia resultou na morte de sete pessoas, entre elas o magnata britânico da tecnologia Mike Lynch e sua filha de 18 anos, Hannah.
Agora, o capitão do iate, James Cutfield, de 51 anos, da Nova Zelândia, está sob investigação por homicídio culposo e naufrágio. Segundo a mídia italiana, o superiate transportava 22 passageiros quando foi atingido por uma tempestade violenta, conhecida como downburst, que gerou ventos poderosos e inesperados, selando o destino da embarcação.
Apesar de 15 pessoas terem sobrevivido ao naufrágio, as circunstâncias exatas que levaram ao rápido afundamento do Bayesian ainda são nebulosas. As autoridades estão considerando a possibilidade de que um erro humano tenha contribuído para o desastre, como uma escotilha aberta que permitiu a entrada de água no navio. Especialistas marítimos estão intrigados com a velocidade com que o iate desapareceu nas profundezas da baía de Porticello.
Os promotores locais começaram a coletar evidências, incluindo vídeos e fotografias capturados por residentes e imagens de câmeras de vigilância. A investigação se intensificou com a chegada de quatro especialistas do Departamento de Investigação de Acidentes Marítimos do Reino Unido, que se juntaram ao esforço para esclarecer as causas do naufrágio.
Próximos passos
Enquanto o destino do capitão Cutfield permanece incerto, o caso já serve como um alerta para a indústria de navegação. Segundo o 'The Guardian', especialistas em segurança marítima preveem que as conclusões da investigação poderão levar a uma revisão dos protocolos de segurança em caso de tempestades, principalmente para grandes embarcações de luxo.
A recuperação dos destroços, que descansam a 50 metros de profundidade, é considerada essencial para a compreensão total da tragédia, mas os trabalhos para essa operação só devem começar em outubro. Até lá, a comunidade marítima global aguarda ansiosamente por respostas que possam prevenir futuros desastres semelhantes.