Casal descobre câmera de segurança em casa alugada
Aventuras Na História
Um casal de Goiânia que passava as férias em Copacaba no Rio de Janeiro, foi supreendido vai encontrar uma câmera de segurança no armário do hotel em que estava hospedado.
Julia Stoppa e Ana Lúcia Guimarães, tatuadoras, viajaram para Copacabana com o objetivo de receber clientes e dar um curso da cidade, como informado pelo UOL. Elas alugaram um imóvel pela plataforma AirBnB.
Uma semana depois de se hospedarem no local, no domingo, 13, Julia e Ana desconfiaram de um reflexo em uma saída de ar, no armário em frente a cama em que dormiam.
Através de um passo a passo compartilhado nas redes sociais, elas quebraram o anel prateado que "selava" o buraco para conseguir acessar a câmera. É possível notar um brilho diferente saindo das extremidades do móvel através da luz do flash das fotos tiradas pelo casal.
Julia e Ana foram a uma delegacia vizinha registrar um Boletim de Ocorrência, entrando em contato com a advogada Amanda Souto, que presta assistência ao casal.
Câmeras espiãs
O casal ainda contou ao UOL que chegou a procurar por câmeras espiãs em outras partes do imóvel, mas não desconfiaram desse esconderijo. O proprietário, um homem francês, até mesmo cobriu R$ 10 mil por supostos danos ao apartamento.
Elas foram alertadas por atendentes da plataforma a não contestar a cobrança. Foi prometido que ela seria removida, o que não ocorreu até o momento. Julia informou que as avarias feitas pelo casal estão ligadas às câmeras, como a remoção de um acrílico no banheiro, enquanto procuravam por outros equipamentos de espionagem.
"Nas fotos que ele mandou pedindo indenização por danos, ele não postou a foto do armário, a parte da câmera que a gente arrancou ao vivo aqui para vocês. Um abusador, que filma as pessoas na cama de casal do AirBnB, (...) não existe ninguém nessa terra que consiga falar pra gente que não é abuso, porque foi", disse Julia ao UOL.
O Airbnb informou, em nota, que desativou o anúncio do apartamento e suspendeu o perfil do anfitrião. No entanto, não deu detalhes sobre um banimento. As vítimas também declararam que se sentem vulneráveis.
"É muito complicado, ele tem meu WhatsApp, sabe onde a gente trabalha, é muito fácil achar a gente, estamos vulneráveis. Eles podem expor a gente, o que eu acho que é o menos pior, mas o mais complicado é nossa integridade física. Enfim, temos tudo registrado, com testemunhas, advogada, a gente não podia ficar calada, vai saber qual era a intenção dele e o que ele faz", disseram.