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Com cenas de aborto e feto falante, 'Blonde' é alvo de mais críticas
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Com cenas de aborto e feto falante, 'Blonde' é alvo de mais críticas

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Aventuras Na História
03/10/2022 13h12
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15229681/original/open-uri20221003-19-1pfdxsw?1664807821
©Divulgação/Netflix
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Lançado pela Netflix na última semana, o filme 'Blonde' se tornou um dos assuntos mais comentados entre internautas. O filme, que compreende uma cinebiografia fictícia sobre a vida de Marilyn Monroe, tem sido alvo de críticas, pelas cenas de sexo explícito e a maneira como o legado da atriz foi tratado no filme.

Agora, o longa de Andrew Dominik enfrenta novas críticas entre ativistas pró-legalização do aborto. Em uma das cenas fictícias, por exemplo, Ana de Armas, que vive Monroe, passa por dois abortos ilegais, realizados contra sua vontade. Assim, o filme mostra uma conversa entre o feto e a atriz: "Você não vai me machucar desta vez, vai?'. 

Caren Spruch, atual diretora de artes e entretenimento da Federação de Planejamento Familiar da América, explicou a problemática de retratar o aborto dessa maneira. 

"Há tempos que fanáticos antiaborto contribuem para estigmas sobre o tema, usando descrições medicamente imprecisas sobre fetos e gravidez", disse Caren Spruch ao Hollywood Reporter. "Nós, da federação, respeitamos a liberdade artística. Mas assuntos atrelados à gravidez, sobretudo o aborto, devem ser retratados com sensibilidade, autenticidade e precisão."

Divulgação/Netflix

Outra crítica vem de Amanda Hess no New York Times. A crítica diz que apesar do filme se basear na "conturbada autoconcepção da estrela", é sem sentido retratar o feto com "imagens fantasiosas da cultura pop inventadas muito depois da morte de Monroe". 

Diretor se explica 

Diante das críticas também de internautas, Andrew Dominik quebrou o silêncio a respeito da polêmica. Ele disse que o longa não se trata de uma propaganda antiaborto, e que essa ideia ocorre diante do fato do filme ter sido lançado após o impedimento ao aborto nos EUA.

"As pessoas estão obviamente preocupadas com a perda de liberdades", disse ele. "Mas ninguém daria a mínima para isso se eu tivesse feito o filme em 2008. Daqui a quatro anos, provavelmente ninguém vai se importar, e o filme não terá mudado. É apenas o que está acontecendo", afirmou Andrew

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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