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CRM vai investigar: Após parto, médico filma família e pede voto em Bolsonaro, em Belém
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CRM vai investigar: Após parto, médico filma família e pede voto em Bolsonaro, em Belém

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Aventuras Na História
25/10/2022 20h29
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15264365/original/open-uri20221025-18-1qfimuv?1666729833
©Divulgação / Instagram
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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-PA) anunciou que irá analisar o caso de um médico da capital do estado que filmou uma família logo após um parto e pediu à mãe do recém-nascido que votasse em Bolsonaro.

Nas imagens publicadas pelo profissional nas redes sociais é possível ver o momento em que Allan Rendeiro, como se chama o médico, pediu à mulher que declarasse voto no candidato do PL.

A princípio, mostrando o bebê, Rendeiro declara: “Já nasci 22. Vou votar no Bolsonaro”. Em seguida, o médico expõe a mãe na maca.

"Essa aqui é a mamãe. Dia 30 ela vota?.…22, diga. Vou mandar para o Bolsonaro esse vídeo que ele está em uma live especial", disse o profissional. A mulher, que vira o rosto por duas vezes na gravação, porém, não responde.

Segundo informações do g1, o médico ainda chegou a abordar o pai da criança, que usava uma camisa vermelha. Segundo Allan, a roupa seria exigência para a entrada na maternidade.

"Eu vou começar a reclamar aqui no hospital. Para diferenciar o negócio do pai, eles botam uma roupa vermelha. O doido não vem dizer que vai votar no Lula. Eu digo: ‘Rapaz tu quer que eu vá já embora e nem opere ela'”, disse Rendeiro.

Caso será investigado

Depois que as imagens repercutiram, o médico apagou o vídeo. Entretanto, o CRM anunciou esta semana que deve investigar o caso em breve.

"O Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará esclarece que efetivará todas as medidas legais previstas na Lei nº 3.268/57 e Resoluções do Conselho Federal de Medicina, a fim de apurar o fato", disse o órgão, em comunicado.

O g1 entrou em contato com o pai do bebê, que afirmou que a família não se sentiu constrangida ou intimidada. Já Allan Rendeiro não quis comentar sobre o incidente.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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