Home
Notícias
Em meio à guerra, Rússia recorre a tática milenar: uso de cavalos e burros
Notícias

Em meio à guerra, Rússia recorre a tática milenar: uso de cavalos e burros

publisherLogo
Aventuras Na História
11/03/2025 15h30
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/16480747/original/open-uri20250311-18-1uxlz0r?1741707309
©Reprodução/Telegram (@mag_vodogray)
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Em meio a guerra contra a Ucrânia, a Rússia tem resgatado uma tática dos campos de batalha de séculos passados: o uso de cavalos e burros. Esses animais transportam suprimentos e soldados sem chamar a atenção dos drones ucranianos, que facilmente detectam e atacam veículos blindados próximos à linha de frente. 

À medida que o conflito entra em seu quarto ano, a Rússia enfrenta desafios crescentes, como a escassez de munição e equipamentos, o que tem forçado o uso de estratégias improvisadas. A pressão das forças ucranianas, aliada ao uso intenso de drones e tecnologia moderna, complica ainda mais a manutenção das linhas de frente. 

Embora não sejam centrais na estratégia russa, essas táticas refletem a adaptação necessária em uma guerra de alta tecnologia, que tem ressuscitado métodos tradicionais, como trincheiras e motocicletas, repercute o Wall Street Jounal. Registros de militares usando burros e cavalos na linha de frente têm circulado nas redes sociais. 

Prática antiga

O uso de cavalos em combate remonta a aproximadamente 4.000 a 3.000 a.C., conforme evidências arqueológicas, quando eram empregados para puxar carros de guerra.
Com o tempo, especialmente a partir da Idade do Bronze, estes animais passaram a desempenhar um papel crucial como meio de transporte e na formação de unidades de cavalaria, ampliando significativamente a mobilidade e a eficácia no campo de batalha.

Na Ucrânia, o uso dos cavalos no campo de batalha remonta à herança cossaca, um povo seminômade conhecido por sua destreza equestre nos campos de batalha. No entanto, até o fim da Primeira Guerra Mundial, cavalos e burros foram amplamente substituídos por veículos.

Embora forças especiais dos Estados Unidos tenham recorrido a eles no início da invasão do Afeganistão, hoje, exércitos de países desenvolvidos os utilizam apenas em cerimônias. Alguns analistas apontam que a eficácia dessas táticas, surgidas mais pela necessidade do que pela inovação, é limitada.

"Não acho que a retomada de tecnologias antigas, como redes, espingardas e cavalos, seja uma escolha estratégica. São tentativas desesperadas de lidar com os drones", disse Phillips O’Brien, professor de estudos estratégicos da Universidade de St. Andrews, ao WSJ. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também