Em Paris, sede da sede da Louis Vuitton é invadida por manifestantes
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Os protestos contra a reforma da previdência continuam parando Paris. Nesta quinta-feira, 13, manifestantes invadiram o prédio da sede da loja de grife Louis Vuitton usando apitos e sinalizadores, conforme repercutido com o portal de notícias UOL.
Mais de cem pessoas teriam participado do ato que chama atenção. O atual representante do sindicato de ferroviários Sud Rail, Fabien Villedieu, disse que se tratou de um ato 'simbólico e pacífico'.
"Se o governo precisa de dinheiro para bancar as aposentadorias, que peguem dos bilionários", disse Fabien.
A reforma
No último dia 22, Macron, presidente da França, explicou em pronunciamento que a reforma da previdência será mantida. "Precisamos andar adiante, a reforma está no interesse superior da nação", disse ele.
O presidente também disse que: "No momento em que estou falando com vocês, vocês acham que eu gosto dessa reforma? A resposta é não".
Para ele, a reforma é necessária. "Poderia ter colocado o problema embaixo do tapete, como muitos antes de mim fizeram, claro que sim. Mas a reforma não é um luxo, é necessária para voltar a dar equilíbrio para o sistema", disse o presidente.
Nesta sexta-feira, 14, os 'sábios' do Tribunal Constitucional podem se pronunciar a respeito da validade da reforma da previdência, e também comentar o pedido de referendo no que se refere a idade da aposentadoria, questão levantada pela oposição de esquerda.
Após a polêmica decisão, que tomou a França, pesquisas indicam que sindicatos e a maioria dos franceses espera que o governo não siga com a decisão, que consiste em aumentar a idade da aposentadoria de 62 para 64 anos. Também é discutido antecipar para o ano de 2027 aumentar em um ano o tempo de contribuição para ser obtido o direito de receber uma aposentadoria completa. Atualmente, é necessário que os franceses contribuam durante 42 anos.