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Entenda o caso do suposto espião chinês ligado à realeza britânica
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Aventuras Na História
16/12/2024 20h00
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©Wikimedia Commons
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Yang Tengbo, também conhecido como Chris Yang, é o suposto espião chinês que teve ligações ao príncipe Andrew e ao establishment do Reino Unido, cuja identidade foi revelada após a suspensão de uma ordem de anonimato.

Yang, um empresário de 50 anos e ex-presidente do Hampton Group, nega categoricamente as alegações de espionagem e afirma que as acusações levantadas pelo Ministério do Interior são infundadas.

Yang foi interceptado por serviços antiterrorismo em 2021, quando foi obrigado a entregar seus dispositivos eletrônicos. Em 2023, ele foi impedido de entrar no Reino Unido e informado de que estava sendo investigado pelo Secretário do Interior para exclusão do país.

O tribunal especial de apelações de imigração (Siac) rejeitou o recurso de Yang contra essa decisão, revelando detalhes sobre sua relação próxima com o Duque de York, incluindo participação em eventos em residências reais e a autorização para representar Andrew em iniciativas financeiras na China.

Investigações

As autoridades alegam que Yang estaria associado ao Departamento de Trabalho da Frente Unida da China, um órgão acusado de coletar inteligência sobre cidadãos estrangeiros influentes. O tribunal concluiu que Yang havia "minimizado seus vínculos" com o grupo em suas declarações.

Em uma carta encontrada no telefone do suposto espião, escrita por um conselheiro sênior de Andrew, foi mencionado que Yang era um dos "confidentes internos mais próximos" do príncipe e que ele tinha acesso exclusivo às residências reais. A carta também sugeria que medidas haviam sido tomadas para garantir a discrição de encontros envolvendo Yang.

Em sua defesa, Yang afirmou que é um empreendedor independente que promoveu investimentos significativos entre o Reino Unido e a China, trazendo centenas de milhões de libras para a economia britânica.

Ele expressou seu descontentamento com a decisão de exclusão, atribuindo-a às mudanças no clima político e ao aumento das tensões entre Reino Unido e China. Yang também destacou que sempre considerou o Reino Unido como seu segundo lar e negou qualquer atividade contrária aos interesses do país.

Por fim, Yang declarou que o caso foi amplamente especulado e deturpado pela mídia, mas que continuará a buscar um recurso contra a decisão de exclusão, mantendo sua posição de que não cometeu nenhuma irregularidade.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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