Esposa de Navalny diz que Putin é "pessoalmente responsável" pela morte do marido
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A esposa de Alexei Navalny, principal opositor do presidente russo Vladimir Putin, que faleceu nesta sexta-feira, 16, declarou durante uma cúpula sobre segurança em Munique, na Alemanha, que Putin deveria ser considerado “pessoalmente responsável” e “punido” pelas atrocidades cometidas contra seu marido.
Yulia foi mencionada por Navalny em sua última postagem nas redes sociais, feita na quarta-feira, 14, em comemoração do Dia dos Namorados. Mesmo preso, o opositor de Putin continuava postando conteúdo nas redes sociais e enviando mensagens aos seus advogados.
Eu gostaria que Putin, todo seu pessoal, todo seu entorno, todo seu governo, seus amigos, saibam que serão punidos pelo que fizeram ao nosso país, à minha família e ao meu marido. Comparecerão diante da Justiça e esse dia chegará em breve”, afirmou Yulia durante seu discurso.
Ela pediu que o presidente russo fosse considerado “pessoalmente responsável por todas as atrocidades cometidas”.
Conforme repercutido pelo jornal O Globo, a viúva disse que hesitou em se pronunciar sobre a morte do marido e considerou retornar para sua família, mas mudou de ideia ao se perguntar o que Navalny teria feito “em seu lugar”:
“Tenho a certeza de que ele teria ficado aqui nesta tribuna”, disse Yulia no início de seu breve discurso, quando também apelou para que a comunidade internacional “se una e lute contra este mal, contra este regime horrível que está assolando a Rússia, e para que responsabilizem pessoalmente este regime e Vladimir Putin”.
Outros detalhes
Nesta sexta-feira, 16, o Serviço Penitenciário Federal russo anunciou a morte de Navalny, ao afirmar que o detento “sentiu-se mal após uma caminhada, perdendo quase imediatamente a consciência”. Os médicos presentes no local foram acionados e “todas as medidas de reanimação necessárias foram realizadas, mas não tiveram resultados positivos”.
Alexei Navalny, ativista anticorrupção e um dos maiores adversários políticos de Vladimir Putin cumpria sua pena de 19 anos por “extremismo” em uma colônia de “regime especial” desde 2021, quando retornou à Rússia após se recuperar na Alemanha de um envenenamento que, segundo ele, foi realizado pelo Kremlin.
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