Estudo mostra que população mundial pode despencar para 6 bilhões até 2100
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O crescimento da população humana na Terra pode chegar a uma parada em 2050, antes que comece a diminuir até a marca de 6 bilhões de pessoas no planeta. Isso é o que indica um novo estudo analisando as tendências de nascimentos, encomendado pela ONG Clube de Roma.
Em 1972, o mesmo Clube de Roma publicou um famoso relatório, chamado de "Os Limites do Crescimento". Nele, os estudiosos do grupo alertaram que a Terra talvez estivesse no caminho de se tornar uma "bomba populacional". Esse primeiro estudo também tratou do consumo excessivo dos recursos naturais pela humanidade, alertando para a necessidade de um desenvolvimento sustentável desde a década de 1970.
O novo estudo afirma que a população da Terra vai alcançar um pico de 8,6 bilhões de habitantes em 2050, antes de diminuir em 2 bilhões até o fim do século. Segundo o site Population Clock, do governo dos Estados Unidos, a população do mundo nesta quinta-feira, 30, é de 7,96 bilhões de pessoas.
Queda populacional
Essa previsão de queda populacional pode ser entendida como boa ou ruim para a humanidade, dependendo da perspectiva. Por um lado, uma população menor pode aliviar alguns dos problemas ambientais da Terra, mesmo que essa não seja a principal causa ou o fator mais importante para resolvê-los.
Porém, o crescimento vegetativo negativo previsto pelo Clube de Roma também significa que a humanidade ficará, como um todo, mais velha. Isso se traduz em menos pessoas trabalhando e um peso maior para os sistemas de previdência globais. O relatório que traz essa previsão foi feito por economistas e cientistas ambientais do coletivo Earth4All.
Segundo o site LiveScience, as conclusões desse novo estudo são diferentes de outros relatórios recentes sobre demografia. Estimativas da ONU de uma década atrás apontavam para um pico populacional de 11 bilhões de pessoas. Em 2022, no último desses estudos divulgado pelas Nações Unidas, a previsão é de que a humanidade alcance 9,7 bilhões em 2050 e 10,4 bilhões em 2100.