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EUA: Mãe que matou cinco filhos há 23 anos não quer deixar hospital psiquiátrico
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EUA: Mãe que matou cinco filhos há 23 anos não quer deixar hospital psiquiátrico

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Aventuras Na História
09/07/2024 23h00
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16288009/original/open-uri20240709-56-114td56?1720566197
©Getty Images
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Um caso que chocou os Estados Unidos há mais de 20 anos teve desdobramentos recentemente. Em 2001, Andrea Yates matou seus cinco filhos, que tinham entre 6 meses a 7 anos, por afogamento. Condenada, ela cumpre a pena nos Estados Unidos no Hospital Estadual de Kerrville, uma instituição psiquiátrica.

No último mês de junho, repercutiu o New York Post, Yates chamou atenção ao recusar uma audiência cujo objetivo seria reavaliar sua saúde mental. Assim, ela poderia deixar o hospital psiquiátrico, uma ideia que, aparentemente, não lhe agrada.

Anualmente, sua saúde mental pode ser avaliada, no entanto, Andrea não quer sair do local, no qual produz artesanato. A imprensa internacional repercute que ela se dedica a confecção de cartões de felicitações, vendidos em exposições e festivais.

O lucro da venda, vale ressaltar, são repassados para o Yates Children's Memorial, fundação que auxilia pessoas que lidam com quadro de depressão pós-parto.

Além disso, também envia correspondências para Rusty Yates, seu ex-marido. Ele, inclusive, é responsável por um site dedicado a memória de seus filhos.

"Se nossa família tivesse continuado, teríamos crescido, ido à escola, começado a trabalhar e tido nossas próprias famílias. Papai eventualmente teria se aposentado, e mamãe e ele poderiam ter comprado um trailer para viajar e visitar a nós e nossas famílias", explica o site.

A família em foto - Getty Images

O crime

O crime que chocou os Estados Unidos ocorreu em 20 de junho de 2001 na residência da família, localizada em Houston, Texas. Naquele dia, Andrea, que tinha 37 anos, passou a afogar os filhos na própria banheira. 

Após tirar a vida de Noah, John, Paul, Luke e Mary, Yates entrou em contato com o serviço de emergência e revelou o crime. Depois, pediu que o seu companheiro, que trabalhava como engenheiro da NASA, retornasse para a residência.

A mulher encarou cinco acusações de homicídio. A promotoria chegou a determinar o crime como 'hediondo' e solicitou a pena de morte. A sua defesa, entretanto, alegou que Andrea, na verdade, precisava passar por tratamento, pois, sofria com depressão pós-parto. Ela também tinha psicose severa.

Com o desdobramento do caso, Yates foi condenada à prisão perpétua. Encarcerada, ainda tinha quadro de delírios e chegou a afirmar as autoridades que pensou em matar os pequenos por dois anos, pois, eles necessitavam de "salvamento da condenação eterna", informou o New York Post.

Com todas as evidências em mãos, a defesa solicitou um novo julgamento. Em 2006, a mulher foi considerada inocente diante de sua insanidade. Depois, foi levada para a instituição psiquiátrica, na qual ainda reside. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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