Fãs especulam retorno de locadora Blockbuster após atualização em site
Aventuras Na História
Antes de ter sido vendida em 2011, a rede de locadoras de filmes e videogames Blockbuster fez parte da vida de muitas pessoas como o principal local para encontrar os DVDs dos mais diversos títulos do entretenimento. Em tom nostálgico, uma publicação da empresa, no Twitter, gerou especulações nas redes a respeito de um possível retorno da antecessora dos atuais serviços de streaming.
Em 15 de março, a rede tuitou: “Nova ideia de negócio: vamos voltar como banco e usar VHS e DVDs como moeda. Hora de ir visitar sua mãe”. Isso foi suficiente para levantar rumores nas redes, até que a empresa resolveu também atualizar seu site.
New business idea: We're going to come back as a bank and use VHS and DVDs as currency. Time to go visit your mom.
— Blockbuster (@blockbuster) March 15, 2023
Estamos trabalhando para rebobinar seu filme”, diz o site.
Os fãs da locadora receberam com muita empolgação as mensagens enigmáticas, como repercutido pela CNN. Eles começaram a especular um retorno da marca, que na teoria nunca deixou de existir, mesmo que a maioria de suas lojas tenha fechado.
A última Blockbuster
A empresa que foi fundada em 1958, foi comprada em 2011 pela Dish Network, mas há uma loja em Oregon, nos Estados Unidos, que se apresenta como “a última Blockbuster”. A rede de locadoras, em seu auge, teve mais de 9 mil lojas espalhadas pelo mundo e 70 milhões de associados.
Sua decadência iniciou-se nos anos 2000, de acordo com a Forbes. Entre 2003 e 2005, a empresa perdeu 75% de seu valor de mercado. À medida em que tentava quitar US$ 1 bilhão em dívidas, a empresa decretou falência em 2011. A Dish Network a comprou no mesmo ano por US$ 320 milhões.
Todas as suas lojas, exceto a que fica em Oregon, foram fechadas em 2014. Como explicado por Joseph Clayton, CEO da Dish Network, na época, o principal motivo para a falência da empresa foi a chegada do streaming, como Netflix e Hulu, que reduziram drasticamente a popularidade da marca.
“Esta não é uma decisão fácil, mas o consumidor agora opta claramente por ferramentas de distribuição digital de entretenimento em vídeo”, disse Joseph Clayton, na época, como repercutido pela CNN.
Em território brasileiro, em 2007, a empresa foi comprada pela Americanas em um negócio de R$ 186,2 milhões. Haviam 127 lojas espalhadas pelo país, na época. A marca foi adquirindo o formato da Americanas Express com o tempo.