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FBI acusa homem de hackear mais de 700 webcams para ver mulheres nuas
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FBI acusa homem de hackear mais de 700 webcams para ver mulheres nuas

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Aventuras Na História
18/04/2023 19h08
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©Arquivo pessoal
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Nesta terça-feira, 18, um britânico de 60 anos está sendo julgado por hackear mais de 700 webcams de mulheres em todo o mundo para assisti-las em momentos íntimos. Pai de três filhos, Christopher Taylor foi denunciado pelo Georgia Institute of Technology, na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos ao FBI.

De acordo com as investigações, Taylor conseguiu enganar 772 pessoas em 39 países diferentes, apenas para conseguir acesso às webcams. Dentre as vítimas estão 47 mulheres, que foram observadas pelo homem fazendo sexo com seus parceiros. Atualmente, Christopher é morador de Abram, na Inglaterra.

A polícia encontrou, em 2016, 80 mil imagens e vídeos com datas entre agosto de 2012 a julho de 2015. O Ministério Público informou que o homem só foi descoberto quando uma estudante baixou o malware usado por ele inadvertidamente. As vítimas só precisavam clicar em um link falso, que estava presente em sites pornográficos, e, dessa forma, davam acesso a Taylor para que invadisse os computadores, segundo o UOL.

O promotor Neil Fryman contou que “ele baixou vírus de malware e aprendeu como espalhá-los em sites pornográficos, usando arquivos 'torrent' para fazer o upload do malware em vários sites e disfarçá-lo com outro link para um programa chamado Cammy, que foi descrito como um sistema de alarme de câmera all-in-one".

Consequências

Agora, Taylor é réu pela prática ilegal, com pedido de pena que pode chegar a até dois anos de prisão. O homem admitiu em seu depoimento durante a investigação a prática de voyeurismo, a posse de pornografia sem consentimento e ainda confessou ao Tribunal da Coroa de Bolton que obteve acesso não autorizado a computadores.

O promotor também disse que o réu teria se tornado ativo em 2010, em fóruns de hackers, e desde então ele passou a aprender diversas técnicas de monitoramento ilegal.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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