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'Gandalf' é acusado de vender canábis de forma clandestina na Nova Zelândia
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'Gandalf' é acusado de vender canábis de forma clandestina na Nova Zelândia

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Aventuras Na História
03/03/2025 15h15
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©Getty Images; divulgação (imagens meramente ilustrativas)
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A polícia da Nova Zelândia desmantelou uma suposta operação de canábis medicinal conduzida por Paul Smith, de 66 anos, conhecido como “Gandalf”, uma das mais conhecidas “fadas verdes” do país. A ação gerou forte apoio de um político influente e de centenas de pacientes que dependem desses produtos para alívio da dor.

Na semana passada, a propriedade rural de Smith, localizada em Northland, foi invadida pela polícia, que destruiu plantas, estufas e apreendeu produtos de canábis.

Smith foi acusado de cultivo, posse para fornecimento e venda de canábis, crimes que podem resultar em até oito anos de prisão. Ele se declarou inocente no Tribunal Distrital de Whangārei, onde mais de 50 manifestantes se reuniram em apoio.

Pearl Schomburg, organizadora do protesto e coordenadora do Auckland Patients Group, destacou a importância da atuação de Smith para pacientes que não conseguem acessar produtos legais de canábis medicinal devido ao alto custo ou dificuldades em obter receita médica. Segundo Schomburg, os produtos legais podem custar até US$ 400 por mês, tornando-se inacessíveis para muitos.

Operação

A invasão contou com cerca de uma dúzia de policiais armados com marretas e machados, que destruíram aproximadamente 40 plantas e confiscaram pertences pessoais de Smith, incluindo cartões de agradecimento de pacientes. Schomburg descreveu Smith como “um hippie compassivo com um coração de ouro”.

Em vídeo nas redes sociais, Smith agradeceu o apoio recebido e uma página de doações foi criada para custear seus honorários advocatícios. “Nunca experimentei nada assim em toda a minha vida”, afirmou à imprensa internacional, emocionado.

A canábis é a droga ilícita mais consumida na Nova Zelândia, com mais de meio milhão de adultos reportando uso entre 2023 e 2024, segundo a NZ Health Survey. Apesar da legalização da canábis medicinal em 2020, muitos pacientes ainda recorrem ao mercado paralelo devido ao alto custo dos produtos regulamentados.

A colíder do Partido Verde, Chlöe Swarbrick, manifestou solidariedade a Smith e criticou a operação policial, classificando-a como “um desperdício de recursos públicos”. Defensora da legalização da canábis, Swarbrick argumentou que a atual legislação não tem sido eficaz e pediu uma abordagem baseada na redução de danos e evidências.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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