General que atuou na Caravana da Morte durante a ditadura chinela será preso
Aventuras Na História
Aos 92 anos, Santiago Sinclair, general que atuou durante a ditadura chilena, responderá por crimes cometidos durante o período sombrio do país. Santiago englobou a Junta Militar que liderou o Chile durante a ditadura de Pinochet. Agora, ele é condenado em 18 anos pela participação na Caravana da Morte, responsável pela morte de 12 camponeses, como repercutido pela AFP.
Uma fonte do Judiciário repercutida pela agência de notícias informou que Santiago será levado para a prisão nos dias seguintes. Ao mesmo tempo, outros nomes também respondes por crimes do período e serão presos: Juan Chiminelli (de 86 anos), Pedro Espinoza (de 90) e Emilio de la Mahotiere (de 86 anos).
Morte de opositores
Santiago fora condenado em 2020, no entanto, apelou da sentença recebida. A investigação do caso mostra que ele foi responsável por orientar o assassinato de camponeses no momento em que era comandante do Regimento de Caçadores na cidade de Valdivia.
Durante a chamada 'Caravana da Morte', militares se movimentaram através de inúmeras cidades do Chile na busca de opositores que seriam executados. Dados oficiais informam mais de 3 mil mortos e 38 mil pessoas torturadas.