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Goleiro perde R$ 50 mil ao cair em golpe do falso empresário para jogar no exterior
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Goleiro perde R$ 50 mil ao cair em golpe do falso empresário para jogar no exterior

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Aventuras Na História
02/12/2022 22h12
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15321609/original/open-uri20221202-18-1lsqoar?1670019248
©Foto de KelvinStuttard, via Pixabay
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Anderson de Oliveira tinha apenas 22 anos quando jogava em Mato Grosso do Sul como goleiro, até que conheceu Helerson Gomes, que se apresentou como empresário de futebol. Helerson afirmou ao goleiro que tinha contatos na Europa, e que o Alcorcón, clube espanhol, queria o contratar.

De acordo com o relato de Anderson à Justiça, o empresário pediu R$50 mil para custear as despesas burocráticas que o rapaz teria a fim de obter a cidadania italiana e para a compra de passagens aéreas. Gomes chegou a prometer que agilizaria a contratação graças aos seus contatos.

Após os familiares conseguirem levantar o dinheiro, através de empréstimos, os pagamentos foram feitos. Em depoimento, o goleiro disse que os documentos nunca chegaram a ficar prontos. "Ele dizia que a viagem para a Espanha estava próxima, porém, nas vésperas, sempre cancelava alegando pendências documentais. Até que nunca mais houve contato".

Logo após isso, o goleiro foi até a polícia e, depois da investigação, Helerson foi denunciado pelo Ministério Público por crime de estelionato, em 2018.

Tentativa de defesa

Durante o processo, a defesa afirmou que Helerson é inocente. O homem disse ser sim um empresário do ramo de agenciamento de atletas, mas que nunca prometeu colocar o goleiro em nenhum time do exterior. Segundo ele, teria apenas prestado serviço para cuidar da imagem do atleta, segundo a Folha de S. Paulo.

Helerson foi condenado a um ano de reclusão, que foi substituída pela prestação de serviços para a comunidade. Claudionor Contri Júnior, o juiz do caso, disse que Helerson "estava ciente de que praticava uma fraude capaz de trazer danos ao goleiro, obtendo efetiva vantagem financeira".

Contudo, o empresário não sofreu e nem sofrerá punições, pois o caso prescreveu, e passou da data permitida para realizar o julgamento, que seria 29 de julho desse ano.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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