Grupos neonazistas e supremacistas participaram de movimento golpista de contestação das urnas
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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) comunicou nesta quarta-feira, 30, que grupos neonazistas e de supremacia branca presentes em plataformas de mensagens tentaram associar-se a movimentos que questionam, sem evidências, os resultados das eleições de 2022.
De acordo com a Abin, cinco comunidades no aplicativo Telegram agregaram cerca de 2.800 membros, visando propagar "narrativas de deslegitimação" das instituições.
Conforme destacou o portal OGlobo, documentos emitidos pela agência governamental datados de 25 de novembro e 1º de dezembro de 2022 foram encaminhados tanto à Polícia Federal quanto à Polícia Civil do Rio Grande do Sul. No estado, em junho deste ano, uma operação foi realizada com o intuito de reprimir discursos de ódio disseminados por esse grupo.
Detidos
Na ocasião, três indivíduos foram detidos e quatro mandados de busca e apreensão foram cumpridos em localidades como Porto Alegre, Canoas, Nova Santa Rita e Novo Hamburgo.
“Até o pleito eleitoral de 2022, não se identificava histórico de envolvimento sistemático de grupos supremacistas e neonazistas com pautas políticas ou manifestações. Apesar disso, em monitoramento de grupos virtuais utilizados para disseminação de conteúdo supremacista na conjuntura eleitoral, observou-se aumento da interação e da visualização”, diz trecho do relatório.