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Há 50 anos morria Golda Meir, peça-chave na Guerra do Yom Kippur
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Há 50 anos morria Golda Meir, peça-chave na Guerra do Yom Kippur

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Aventuras Na História
09/12/2023 11h00
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Há exatos 50 anos, morria Golda Meir, que assumiu o papel histórico de primeira-ministra de Israel, marcando um marco significativo como a única mulher a liderar o país pelo Knesset. Apelidada de "Dama de Ferro do Oriente Médio", sua trajetória política é repleta de realizações notáveis, mas também envolta em polêmicas que ecoam até os dias atuais.

Nascida na Ucrânia em 1898, Meir emigrou para os Estados Unidos durante a infância, fixando-se em Milwaukee, Wisconsin. Inicialmente uma educadora, sua mudança para a Palestina ocorreu em 1921, após o casamento, e desencadeou uma carreira política que a conduziria a papéis cruciais na formação de Israel, de acordo com a CNN Brasil.

Antes de alcançar o ápice como primeira-ministra, Meir atuou como ministra do Trabalho e, subsequentemente, como ministra dos Negócios Estrangeiros. Em sua gestão inicial, supervisionou a construção de moradias e do sistema de bem-estar social judaico para os imigrantes que buscavam se estabelecer no recém-criado Estado-nação.

Golda fez história ao tornar-se a primeira e única mulher a liderar Israel, ascendendo ao cargo de primeira-ministra em 1969, aos 70 anos. Seu comando foi testado durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973, quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa durante o feriado judaico de Yom Kippur. A resposta decisiva de Israel resultou em um cessar-fogo.

Divisora de opiniões

Contudo, o legado de Meir é permeado por controvérsias. Comentários considerados racistas, políticas genocidas e seu papel na fundação de Israel, que é criticada por seu sistema de apartheid, geram debates sobre sua contribuição à história do país, segundo o Opera Mundi.

Meir renunciou em 1974 devido a problemas de saúde e faleceu em 8 de dezembro de 1978, aos 80 anos. Hoje, o debate sobre seu papel na história de Israel persiste, destacando a complexidade de sua figura e as consequências de suas ações controversas.

Inclusive, este ano, fora lançado um filme sobre a história de Golda nos momentos cruciais da Guerra do Yom Kippur. Confira o trailer:

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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