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Inglaterra: Carta de mulher para amiga chega ao destino 100 anos depois
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Inglaterra: Carta de mulher para amiga chega ao destino 100 anos depois

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Aventuras Na História
16/02/2023 19h28
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15427846/original/open-uri20230216-18-1akmze9?1676576000
©Divulgação/ Finlay Glenn
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Finlay Glenn é um jovem morador de Hamlet Road, na região sudeste da Inglaterra, que ficou confuso após receber uma correspondência que tinha seu endereço, porém um destinatário completamente diferente. 

A carta, que foi levada pelo britânico até especialistas que pudessem analisá-la com mais cuidado, foi enviada em 1916, mais de cem anos atrás, período no qual ocorria a Primeira Guerra Mundial. 

Observamos que o ano era '16. Então pensamos que era 2016, mas aí percebemos que o selo era um rei em vez de uma rainha, então sentimos que não poderia ser 2016", relatou Finlay durante uma entrevista à CNN. 

O monarca retratado no selo era, na verdade, George V, o avô de Elizabeth II, que faleceu em setembro de 2022. 

Vale mencionar que, na Inglaterra, é proibido abrir correspondências que estão endereçadas a outras pessoas. Glenn, todavia, acabou decidindo assumir o risco a fim de ler o conteúdo da carta de um século de idade. 

Conversa do passado

O conteúdo da carta / Crédito: Divulgação/ Finlay Glenn

Segundo descoberto pelo historiador Stephen Oxford, que foi responsável por examinar o documento, ele havia sido escrito por Christabel Mennel, a filha de um influente comerciante de chá, durante uma viagem de férias com sua família. 

A mensagem, que aborda assuntos cotidianos, é destinada a Katie Marsh, também pertencente à elite local da época — ela era casada com um ricaço do comércio de selos postais. 

Estou muito infeliz aqui com um resfriado muito forte", lamenta Christabel na correspondência, que nunca alcançaria sua amiga. 

Ainda de acordo com a CNN, a explicação para a chegada da carta ao seu endereço mais de cem anos após ser enviada permanece um mistério. 

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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