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Inteligência alemã indicou que vírus do Covid vazou acidentalmente de laboratório
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Inteligência alemã indicou que vírus do Covid vazou acidentalmente de laboratório

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Aventuras Na História
12/03/2025 17h29
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16481714/original/open-uri20250312-18-14zrlc0?1741800696
©Getty Images
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O serviço de inteligência estrangeira da Alemanha (BND) concluiu, em 2020, que a probabilidade de o coronavírus SARS-CoV-2, causador da pandemia de Covid-19, ter sido liberado acidentalmente do Instituto de Virologia de Wuhan, na China, era de 80% a 90%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 12, pelos jornais alemães Die Zeit e Sueddeutsche Zeitung.

Segundo as reportagens, o BND apontava que o instituto chinês realizava experimentos de ganho de função, nos quais vírus são modificados para se tornarem mais transmissíveis aos humanos para fins de pesquisa. Além disso, a agência de espionagem alemã teria identificado diversas violações das normas de segurança no laboratório.

Segundo a Reuters, a avaliação do BND, baseada em uma operação de inteligência não especificada e em dados públicos, foi encomendada pelo gabinete da então chanceler Angela Merkel, mas nunca foi divulgada. No entanto, em 2024, o relatório foi compartilhado com a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA).

Polêmica

A CIA, por sua vez, já havia divulgado em janeiro que considera mais provável a origem laboratorial da pandemia do que a origem natural, embora tenha ressaltado ter "baixa confiança" em sua avaliação.

O governo chinês, por sua vez, nega veementemente as acusações, afirmando que o Instituto de Virologia de Wuhan nunca realizou pesquisas de ganho de função com coronavírus e que não esteve envolvido na criação ou no vazamento do vírus.

A divulgação do relatório do BND reacende a polêmica sobre a origem da covid-19 e a falta de transparência em torno das pesquisas realizadas no Instituto de Virologia de Wuhan.

A comunidade científica internacional continua dividida sobre a questão, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) defende a necessidade de mais investigações para esclarecer a origem do vírus.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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