Kanye West anuncia compra de rede social conservadora focada em desinformação
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O cantor Kanye West, recentemente, teve suas contas do Twitter e do Instagram bloqueadas. Uma solução que o artista encontrou para se manter ativo foi comprar a Parler, uma rede social conservadora famosa entre Donald Trump e os seguidores do ex-presidente.
O anúncio de compra da rede social ocorreu na manhã desta segunda-feira, 17, de acordo com informações do NPR. A Parler se autodenomina como uma "plataforma pioneira de liberdade de expressão incansável" e definiu o bloqueio do artista em outras redes como censura.
A empresa explicou que possui uma abordagem mais direta à moderação de conteúdo, responsável por garantir que todas as vozes, sem exceção, possam ser ouvidas.
O bloqueio de West aconteceu depois de ele fazer comentários antissemitas, o que representou uma violação das políticas de ambas as plataformas. Em um comunicado, o cantor afirmou:
Em um mundo onde as opiniões conservadoras são consideradas controversas, precisamos nos certificar de que temos o direito de nos expressar livremente".
Diretrizes da Parler
A Parler é popular entre conservadores e virou um foco de desinformação sobre intolerância, vacinas e conspirações de extrema-direita. Tais conteúdos não violam as diretrizes do site, segundo a Rolling Stone Brasil. O bilionário Elon Musk, possível proprietário do Twitter, revelou que teve uma conversa com o rapper, após ele ter a conta bloqueada na rede.
E logo após a conta dele ser recuperada, Musk se mostrou animado: "Bem-vindo de volta ao Twitter, meu amigo!". O empresário também comentou sobre uma conversa que teve com Kanye sobre as publicações: "Falei com Ye hoje e expressei minhas preocupações sobre seu recente tuíte, que acho que ele levou a sério.".