Kanye West vende camisetas com suástica após dizer que ama Hitler

Recentemente, a marca Yeezy, de propriedade do rapper Kanye West, começou a comercializar camisetas brancas que exibem uma suástica preta na frente.

O produto foi disponibilizado por US$ 20 (aproximadamente R$ 115) na tarde desta segunda-feira, 10.

A nova linha de roupas surge em um contexto problemático e preocupante, uma vez que a suástica é um símbolo amplamente reconhecido por sua associação com o nazismo e movimentos extremistas de direita.

A divulgação das camisetas coincide com um anúncio feito por Kanye West durante o Super Bowl, evento esportivo de grande repercussão nos Estados Unidos, onde ele promoveu sua marca Yeezy.

Ataques

A controvérsia em torno do rapper não se limita à venda das camisetas. Na última sexta-feira, 7, o artista gerou indignação ao publicar uma série de mensagens antissemitas na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.

Entre as declarações polêmicas, destacam-se: "Eu amo Hitler" e "Eu sou um nazista". Essas postagens provocaram reações negativas e levantaram discussões sobre a liberdade de expressão e os limites dessa prática.

Além disso, Kanye fez afirmações infundadas sobre a comunidade judaica, alegando que "os judeus odeiam os brancos e usaram pessoas negras", o que intensificou ainda mais a controvérsia em torno de suas declarações.

As reações públicas têm sido intensas, com muitos condenando tanto as postagens nas redes sociais quanto a comercialização das camisetas.

"Kanye West está há 6 HORAS tweetando sem parar, cada tweet é pior que o anterior", escreveu um internauta. "Kanye West está em surto psicótico, provavelmente, não há muito o que comentar sobre. O fod* mesmo é o tanto de gente nos comentários falando que amam Hitler e concordam com ele, isso sim me preocupa", lamentou outro internauta.

"Parem de fingir surpresa com essa parada do Kanye West tudo nele grita nazismo há muito tempo de forma explícita ou não", publicou outra conta.

Após a polêmica, o perfil do rapper na rede social foi desativado, entretanto, ele ainda não se pronunciou sobre os ataques antissemitas.