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'Livro perdido' sobre líderes da Antiguidade pode ser decifrado por inteligência artificial
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'Livro perdido' sobre líderes da Antiguidade pode ser decifrado por inteligência artificial

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Aventuras Na História
08/02/2023 23h10
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15416193/original/open-uri20230209-19-52a16z?1675903431
©Divulgação/ Michèle Hannoosh
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Cientistas da Universidade de Michigan e de Kentucky, ambas localizadas nos Estados Unidos, estão tentando usar inteligência artificial para decifrar um papiro carbonizado de 2 mil anos que fala sobre os líderes das dinastias que vieram depois de Alexandre, O Grande. 

O registro histórico foi descoberto em Herculano, cidade vizinha de Pompeia que também acabou sendo impactada pela devastadora erupção do Vulcão Vesúvio no ano de 79 d.C.

Com a ajuda de tecnologias modernas, no entanto, teria sido possível entender alguns trechos do papiro que foram tornados ilegíveis pelos efeitos do desastre natural. Vale destacar que a pesquisa ainda está em andamento, de forma que só saberemos o resultado dos esforços científicos mais tarde, segundo informado pelo Live Science. 

O livro 

O texto de 2 mil anos examinado cita diversas "dinastias macedônias e generais de Alexandre". O conquistador foi responsável por unificar a Macedônia, Grécia, Pérsia e outros locais, criando um enorme império que, porém, entrou em declínio após sua morte.

Esse documento histórico teria sido presenteado a Napoleão Bonaparte em 1804, que o entregou para o Instituto da França, uma tradicional entidade acadêmica do país. Uma tentativa por parte dos pesquisadores dos anos 80 de desenrolar o papiro, por sua vez, acabou por danificá-lo ainda mais. 

Com técnicas de aprendizado de máquina, os especialistas dos tempos atuais tem esperança de reencontrar esse conhecimento perdido ensinando uma inteligência artificial a, aos poucos, ir encontrando os vestígios de tinta presentes no material. 

A cada repetição de seu trabalho, a capacidade de ler esses fragmentos está melhorando gradativamente", revelou Richard Janko, um dos líderes da pesquisa, em entrevista ao Live Science. 
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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