México tem diversos protestos após prisão de filho de El Chapo
Aventuras Na História
Após a prisão de Ovidio Guzmán López — um filho do narcotraficante Joaquín "El Chapo" Guzmán — ocorreram violentos protestos no estado de Sinaloa, no México. A cidade de Culiacán, no norte do México, foi o epicentro dos confrontos.
Ovidio Guzmán López, líder do Cartel de Sinaloa, foi preso nesta quinta-feira, 5, quatro dias antes da chegada de Joe Biden ao México, para a Cúpula de Líderes da América do Norte, o que gerou bloqueios em diferentes estradas em Culiacán e distúrbios em partes da cidade.
Estradas em Culiacán, capital do estado de Sinaloa, foram bloqueadas e veículos foram incendiados. Segundo relatos, como informado pelo g1, civis foram retirados de seus carros por volta das 4h30 (horário local), o que paralisou a cidade.
Além disso, aeroportos foram fechados por segurança, como do Culiacán, de Mazatlán e de Los Mochis, já que no aeroporto da capital de Sinaloa, um avião da companhia Aeromexicano chegou a ser atingido por um tiro. O aeroporto teria sido invadido por homens armados a fim de impedir que Guzmán fosse levado para outra região do país.
Morte
Segundo os relatos de testemunhas, horas antes de o governo mexicano confirmar a prisão de Ovidio, já iniciou-se a onda de violência com bloqueios de ruas com queimados.
Também houve relatos de saques em lojas e nas redes sociais, moradores de Culliacán postaram vídeos mostrando comboios de homens armados em picapes e SUVs circulando pela cidade.
Pelo menos 29 pessoas morreram, como informado pelo governo de Sinaloa. Dos mortos, 10 eram militares, 19 supostos integrantes de grupos criminosos, os quais promoveram os distúrbios violentos.
Em decorrência dos eventos, Cristóbal Castañeda Camarillo, secretário de Segurança Pública de Sinaloa, pediu à população para ficarem em suas casas por motivos de segurança. As atividades escolares foram suspensas pela Secretaria da Educação Pública do estado.
Além disso, a embaixada dos Estados Unidos no México pediu aos cidadãos americanos que evitem ir para essa região, alertando os cidadãos americanos sobre os acontecimentos.