Ministro comenta prisão de vândalo que destruiu relógio histórico: 'Terroristas serão responsabilizados'
Aventuras Na História
Flagrado em vídeo ao destruir o relógio histórico trazido por Dom João VI ao Brasil, o bolsonarista radical Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi preso nesta segunda-feira, 23, em Uberlândia. O episódio aconteceu em 8 de janeiro durante as invasões as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
A prisão de Antônio foi comentada por Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Através de sua conta oficial no Twitter, Paulo enfatizou que todos os terroristas 'serão responsabilizados'.
"Todos os terroristas serão responsabilizados. A prisão do bolsonarista que destruiu o relógio de Dom João VI é uma sinalização para a sociedade de que na democracia não existe espaço para atos como o do dia 8", escreveu Paulo.
O homem preso nesta segunda-feira, 23, chegou a ser considerado foragido pelo Ministério da Justiça. A PF informou que eque ele será levado para a sede da Polícia Federal em Uberlândia. Em seguida, seguirá para Brasília. Também foi informado que o vândalo não resistiu quando preso pelas autoridades.
Prisão
O histórico de Antônio na justiça mostra que ele encarou três processos criminais e acabou sendo preso duas vezes. Todavia, por cumprir as sentenças, os processos foram arquivados, e englobam ameaça (2014), a propriedade de um automóvel (2015) e prisão em flagrante por tráfico de drogas (2017).
O programa Fantástico, da Rede Globo, informou que Antônio chegou a ser alvo da Polícia Civil de Goiás, que passou a levantar dados do homem após receber denúncias anônimas.
"A Polícia Civil de Catalão recebeu duas ligações na terça-feira pela manhã, de maneira anônima, nas quais duas pessoas diziam que sabiam quem era o indivíduo que havia danificado aquele objeto nas manifestações em Brasília. A polícia civil realizou uma checagem nos nossos sistemas internos, conferimos é a existência desse indivíduo com o nome completo, com todos os seus dados e registros”, afirmou Jean Carlos Arruda, delegado, segundo repercutido pelo programa.