Na cadeia, Suzane Von Richthofen foi alvo de atentado pelo PCC, revelou biografia não autorizada
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Aventuras Na História
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Em novembro de 2002, Suzane Von Richthofen chocou o Brasil após, com a ajuda do namorado e seu irmão, abrir a mansão onde morava e arquitetar um assassinato que tirou a vida dos próprios pais.
Angariando a cobertura dos principais veículos de imprensa nacionais, o caso chamou atenção pela meticulosidade da jovem, na época com apenas 19 anos, ao organizar um falso latrocínio e manipular narrativas.
Pelos atos contra a vida dos pais, a jovem foi condenada a 39 anos de detenção, tendo a sentença anunciada na madrugada de 22 de julho de 2006. Apesar da condenação, se engana quem acredita que a trajetória de Suzane se encerrou atrás das grades.
Conforme coberto pelo jornalista Ullisses Campbell e relatado pelo jornal Correio Braziliense, as tentativas de manipulação após a prisão tiveram como os alvos envolvidos em sua investigação, condenação e até mesmo internos nas prisões onde esteve instalada, enfrentando episódios insólitos para manter sua integridade.
Suzane e o PCC
No período em que Penitenciária Feminina da Capital, a jovem foi enfrentada por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que tinha o domínio do local. Diante da repercussão do crime, chegou a ser vítima de intimidação e extorsão, mas não cedeu, sendo alvo em uma rebelião.
De acordo com o biógrafo, Suzane seria assassinada com outra detenta, identificada como Aurinete Félix da Silva, esposa de César Augusto Roriz Silva, o Cesinha, que auxiliou na fundação do PCC, mas havia migrado ao Terceiro Comando da Capital. As mortes visavam dar visibilidade a facção, para demonstrar poder.
No dia do ato, ela conseguiu convencer uma agente penitenciária a escondê-la em um almoxarifado, se trancando em um armário. Mesmo quando foi localizada no móvel, a dificuldade para abrir a porta de ferro ou deslocar a peça dificultou a tentativa, fazendo as rivais desistissem.
Apesar da tentativa frustrada, uma das integrantes da facção criminosa tentou uma investida íntima com Suzane. Apelidada de Maria Bonita tornou-se a rival de Von Richthofen.
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Disputa interna
Natural de Paulo Afonso, município na Bahia, ela era conhecida como parceira da líder do PCC na prisão, Quitéria Silva Santos, que morreu na rebelião onde Suzane era o alvo principal, segundo a obra. Iniciou uma série de ameaças de morte contra a garota paulista — inclusive fora da Penitenciária Feminina da Capital.
As duas se reencontraram na Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde teve de formalizar uma denúncia à direção do presídio para evitar o cruzamento constante com a rival, temendo um ataque repentino. O pedido resultou na transferência de pavilhão de Maria Bonita.
Os problemas com a principal facção do estado de São Paulo só diminuíram quando a sentença de Richthofen foi concluída, passando a cumprir a pena em Tremembé, onde permanece até os dias atuais.
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