Nos Estados Unidos, Bolsonaro defende invasores da Praça dos Três Poderes: ‘Chefes de família, mães’
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Nesta segunda-feira, 27, durante o SA Summit 2023, na Flórida (EUA), o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a falar sobre liberdade de expressão e também defendeu as pessoas envolvidas na depredação e invasão que ocorreu em 8 de janeiro, nas sedes dos Três Poderes.
Nós temos agora, vai completar dois meses, 900 pessoas presas, tratadas como terroristas. Que não foi encontrado, quando foram presos, um canivete sequer com elas. E estão presas. Chefes de família, senhoras, mães, avós", disse o ex-presidente.
Entre suas falas, Bolsonarocomparou a história brasileira com a invasão que aconteceu no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, quando apoiadores de Donald Trump invadiram o local. O ex-presidente brasileiro disse que a "grande maioria" das pessoas está "respondendo ao devido processo" em liberdade nos Estados Unidos.
No Brasil, não", afirmou. "As pessoas, a grande maioria, sequer estava na praça dos Três Poderes naquele fatídico domingo, que nós não concordamos com o que aconteceu lá".
Atos antidemocráticos
Após os atos golpistas, mais de 1.300 pessoas foram presas. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu no sábado, 25, que somente as visitas com fins acadêmicos, jornalísticos e "casos omissos" precisam de autorização da corte.
De acordo com a Folha de S. Paulo, os presos no Distrito Federal podem receber visitas de familiares nos dias e horários especificados por cada presídio. Há também regras gerais de comprovação de vínculo, para a visita de filhos e enteados menores de idade e também as visitas íntimas.