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Nova simulação apresenta, em 3D, as etapas que levaram à implosão de submarino
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Nova simulação apresenta, em 3D, as etapas que levaram à implosão de submarino

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Aventuras Na História
19/07/2023 21h35
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15669654/original/open-uri20230719-18-peelz?1689802842
©Divulgação / OceanGate Expeditions
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Em um vídeo de onze minutos postado em seu canal do Youtube, o doutor em engenharia, Ronald Wagner, esclareceu como se deu a implosão do submersível Titan, que implodiu durante uma expedição da OceanGate ao Titanic. Conforme repercutido pelo UOL, a simulação explicou o que levou o caso a colapsar. 

Através de uma demonstração feita em um software, foi possível observar os diferentes estágios da implosão, que durou aproximadamente 14 milissegundos. Essa estimativa de tempo sugere que a ação foi tão veloz que os passageiros do Titan não sentiram nada. 

Linha do tempo

0 milissegundos: a demonstração apresenta os primeiros danos no revestimento de fibra de carbono do submersível, inicia-se a implosão. 

0 milissegundos, início da implosão - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

2,182 milissegundos: o casco do Titan diminui em 50% seu tamanho original, mas aparenta estar inviolada.

2,182 milissegundos, casco começa a ser comprimido - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

3,274 milissegundos: os passageiros que estavam no centro do submersível são esmagados devido à força da compressão. Neste momento, o revestimento começa a ser danificado, as fibras exteriores são comprimidas, enquanto as interiores são distendidas. 

3,274 milissegundos, fibras são danificadas - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

Ponto de ruptura

4,365 milissegundos: Titan cede por completo. Neste ponto, a simulação demonstra como o submersível se parte ao meio. O que contradiz a hipótese de que a pressão teria comprimido o casco em uma unidade maciça com seu revestimento sem nenhum dano.  

A linha do tempo de Wagner sugere que os passageiros não sentiram nada, pois o cérebro humano leva 13 milissegundos para processar uma imagem, menos tempo do que a duração da implosão do Titan. 

4, 365 milissegundos, Titan cede por completo - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

7,638 milissegundos: o casco é completamente destruído e os detritos são comprimidos nos extremos. 

7,638 milissegundos, casco é reduzido a detritos - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

13,495 milissegundos: o revestimento de fibra de carbono se torna dezenas ou até centenas de detritos, mas as extremidades feitas de titânio ainda estão presentes. 

13,495 milissegundos, detritos se espalham pelo oceano - Créditos: Reprodução/YouTube/Ronald Wagner

A simulação de Ronald mostra que, em 14 milissegundos, o Titan foi totalmente desintegrado

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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