Nova simulação apresenta, em 3D, as etapas que levaram à implosão de submarino
Aventuras Na História
Em um vídeo de onze minutos postado em seu canal do Youtube, o doutor em engenharia, Ronald Wagner, esclareceu como se deu a implosão do submersível Titan, que implodiu durante uma expedição da OceanGate ao Titanic. Conforme repercutido pelo UOL, a simulação explicou o que levou o caso a colapsar.
Através de uma demonstração feita em um software, foi possível observar os diferentes estágios da implosão, que durou aproximadamente 14 milissegundos. Essa estimativa de tempo sugere que a ação foi tão veloz que os passageiros do Titan não sentiram nada.
Linha do tempo
0 milissegundos: a demonstração apresenta os primeiros danos no revestimento de fibra de carbono do submersível, inicia-se a implosão.
2,182 milissegundos: o casco do Titan diminui em 50% seu tamanho original, mas aparenta estar inviolada.
3,274 milissegundos: os passageiros que estavam no centro do submersível são esmagados devido à força da compressão. Neste momento, o revestimento começa a ser danificado, as fibras exteriores são comprimidas, enquanto as interiores são distendidas.
Ponto de ruptura
4,365 milissegundos: Titan cede por completo. Neste ponto, a simulação demonstra como o submersível se parte ao meio. O que contradiz a hipótese de que a pressão teria comprimido o casco em uma unidade maciça com seu revestimento sem nenhum dano.
A linha do tempo de Wagner sugere que os passageiros não sentiram nada, pois o cérebro humano leva 13 milissegundos para processar uma imagem, menos tempo do que a duração da implosão do Titan.
7,638 milissegundos: o casco é completamente destruído e os detritos são comprimidos nos extremos.
13,495 milissegundos: o revestimento de fibra de carbono se torna dezenas ou até centenas de detritos, mas as extremidades feitas de titânio ainda estão presentes.
A simulação de Ronald mostra que, em 14 milissegundos, o Titan foi totalmente desintegrado.