‘O Enfermeiro da Noite’: O que aconteceu com enfermeira retratada em filme da Netflix?
Aventuras Na História
Figurando entre as 10 produções mais vistas no mundo pela plataforma de streaming Netflix ,'O Enfermeiro da Noite', filme protagonizado por Eddie Redmayne e Jessica Chastain, estreou no catálogo do serviço na última quarta-feira, 26, chamando atenção por ilustrar uma história macabra de um enfermeiro que confessa ter matado pacientes de alguns dos hospitais onde trabalhou, propositalmente.
A história choca espectadores em meio ao diálogo do protagonista com sua companheira de trabalho, que começa a trilhar os passos do colega após a abordagem de investigadores sobre coincidências nos óbitos de idosos dentro da enfermaria das instituições de saúde, sempre falecendo de maneira repentina após o agravamento dos quadros durante internação.
A história, no entanto, é inteiramente baseada em um caso real que ocorreu nos Estados Unidos, conforme ilustrado em livro de 2014 escrito por Charles Graeber. A obra e o filme se baseiam na história do enfermeiro Charles Cullen, que tornou conhecido nacionalmente como um dos serial killers que mais fez vítimas na história, sempre agindo silenciosamente, descoberto no ano de 2003.
Para quem pensa que a prisão dele culminou apenas em investigações relacionadas aos vestígios de seu crime, se engana; o ponto-chave da descoberta foi a entrada da ex-colega de trabalho do enfermeiro, Amy Loughren, que decidiu cooperar com os agentes de segurança, chegando a usar uma escuta para grampear a confissão do criminoso.
Por onde anda?
Em entrevista a revista norte-americana People, Amy continuou na profissão e não apenas auxiliou na investigação do crime real, que resultou em 11 condenações de prisão perpétua ao criminoso, mas participou dos depoimentos que embasaram o livro que dá origem ao filme recém-lançado.
Amy chegou a conhecer Jessica Chastain, que a interpreta na produção, conforme registrado pelo veículo. Além disso, ela deu uma série de entrevistas a diversos veículos de imprensa estadunidenses detalhando os principais pontos do caso. Em uma dessas ocasiões, comentou o que achou da retratação.
Assistir ao filme me deu permissão para ter orgulho de mim mesma. [...] Eu apareci como mãe. Apareci como enfermeira. Apareci como amiga. A única razão pela qual Charlie ainda não está assassinando é por causa da minha amizade com ele", esclareceu.