O que defendia o educador Paulo Freire?
Aventuras Na História
Paulo Freire continua sendo um símbolo da educação no Brasil. Também símbolo da luta pela direto da educação à todos, o que, afinal, Paulo Freire, de fato, defendia? Dentre muitas coisas, o educador era um crítico da educação bancária. Ao contrário do que o termo sugere, tal nomenclatura não se refere a números e transições bancárias.
O professor e historiadorVitor Soares conta que a educação bancária é, basicamente, aquela que coloca o professor como o detentor do conhecimento, e o aluno como um depósito, apenas. Freire defendia, desde a década de 1960, uma educação bilateral, em que o professor ensinava, mas também era ensinado.
Segundo Vitor, ensinar a partir da perspectiva do professor era um erro, já que o correto seria ensinar a partir do aluno. Ele acreditava em uma educação libertadora, que fosse além do método do conhecimento pelo conhecimento, focando nas razões do aprendizado e no processo dele.
Repetição de erros
Paulo Freire disse no livro ‘Pedagogia do Oprimido’, de 1968, que a educação libertadora tem como objetivo transformar o mundo do aluno, já que o objetivo dessa metodologia é libertar o aluno, a fim de que ele não repita as injustiças do mundo. Segundo o educador, quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido se torna ser o opressor.
O professor Vitor Soares apresenta o Desventuras na História, promovido pelo portal do Aventuras na História, disponível nas principais plataformas de streaming de áudio. No TikTok, o historiador já acumula mais de 37 mil seguidores.
Confira o vídeo completo sobre a metodologia defendida por Paulo Freire: