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ONU revela que quase 200 mil pessoas tiveram de abandonar casas na Faixa de Gaza
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ONU revela que quase 200 mil pessoas tiveram de abandonar casas na Faixa de Gaza

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Aventuras Na História
10/10/2023 18h46
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©Getty Images
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De acordo com estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 187.518 pessoas foram deslocadas de suas residências na Faixa de Gaza desde o início do conflito entre Israel e o Hamas.

Este deslocamento forçado em massa é um cenário alarmante, e as autoridades preveem que o número continuará a aumentar, conforme relatado no boletim mais recente da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, segundo a sigla em inglês).

Cerca de 138 mil pessoas encontraram abrigo em aproximadamente 80 escolas da UNRWA na região. A ONU está se esforçando para disponibilizar serviços básicos nesses locais, mas alguns abrigos enfrentam superlotação, como estoques limitados de água potável, segundo o UOL.

O boletim também menciona que o escritório da agência da ONU em Gaza foi atingido por ataques recentemente. Embora ninguém tenha ficado ferido, a equipe precisou buscar abrigo em outro local. Desde o início do conflito no último sábado, 7, 18 instalações da ONU sofreram ataques diretos ou colaterais, resultando na morte de dois funcionários.

O ataque

Israel intensificou seus ataques na Faixa de Gaza, anunciando o “controle total” sobre as regiões do sul do país que foram alvo de ataques do Hamas. O saldo de vítimas é devastador, com mais de 1.600 mortes na região desde o início do conflito. Os números indicam que aproximadamente 900 vítimas são israelenses e 770 palestinas, de acordo com informações do Ministério da Saúde local.

O Itamaraty confirmou a morte de um brasileiro no conflito, identificado como Ranani Glazer, que estava em um evento próximo à Faixa de Gaza atacado pelo Hamas no último sábado. Além disso, outras duas brasileiras estão desaparecidas, agravando a preocupação em relação à segurança dos cidadãos brasileiros na região.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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