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Palestino que viu o filho ser executado por Israel há 23 anos perde 2 irmãos em novo conflito
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Palestino que viu o filho ser executado por Israel há 23 anos perde 2 irmãos em novo conflito

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Aventuras Na História
17/10/2023 19h26
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15826554/original/open-uri20231017-17-ko5h60?1697574715
©Reprodução/Vídeo/Redes sociais/X/@Hanine09 e Reprodução/Vídeo/UOL
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Em 2000, o palestino Jamal al-Durrah assistiu à morte de seu filho de 12 anos após um ataque do Exército de Israel. Hoje, 23 anos depois, ele está de luto novamente pela perda de dois irmãos, em razão do atual conflito entre o grupo extremista Hamas e o estado judeu na Faixa de Gaza. 

Hanine Hassan, uma pesquisadora da Universidade de Columbia que atua no departamento de Oriente Médio, publicou em seu perfil do X (antigo Twitter) uma gravação onde Durrah se despede de seus irmãos, que faleceram após bombardeios israelenses. 

No vídeo, é possível observar o palestino agachado ao lado dos corpos sem vida dos irmãos, que naquele momento estavam cobertos por lençóis brancos. “Que Deus torne isso fácil para vocês. Adeus”, diz Durrah em árabe.

Veja no Twitter
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Jamal al-Dura, the father of 12-year-old Muhammad al-Durrah who was murdered by #Israel during the Second Intifada, bids farewell to his brothers. pic.twitter.com/MtbgBiQg4q

October 15, 2023

Assassinato do filho

Em 30 de setembro de 2000, Jamal al-Durrah ficou conhecido mundialmente ao tentar proteger a vida de seu filho de 12 anos, Muhammad al-Durrah. Naquele dia, pai e filho ficaram encurralados na linha de fogo da cidade de Netzarim, na Faixa de Gaza, que na ocasião era palco de protestos palestinos contra a ocupação militar israelense.

Apesar de seu esforço, que foi televisionado mundialmente, seu filho foi baleado e faleceu. Posteriormente, o menino Muhammad foi reconhecido como um mártir da Segunda Intifada, em um dos momentos mais emblemáticos do conflito entre israelenses e palestinos. 

Conforme repercutido pelo portal de notícias do UOL, Durrah chegou a lutar para que os assassinos de seu filho fossem penalizados, mas, até hoje, nada aconteceu.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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