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Papa Francisco critica morte e êxodo de crianças em conflitos globais
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Papa Francisco critica morte e êxodo de crianças em conflitos globais

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Aventuras Na História
03/02/2025 13h02
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©Getty Images
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Nesta segunda-feira, 3, o papa Francisco se reuniu no Vaticano com outros líderes globais para uma conferência de um dia para discutir os direitos das crianças. E foi durante o evento que o pontífice condenou as mortes de crianças nos conflitos globais que vêm ocorrendo nos últimos anos, dizendo que "nada vale a vida de uma criança".

Durante a conferência, Franciscocriticou tanto a campanha militar de Israel em Gaza, que só recentemente teve a definição de um cessar-fogo, bem como a violência contínua da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que ocorre desde fevereiro de 2022, embora não tenha direcionado o comentário sobre as crianças a nenhum dos conflitos em específico.

O que temos visto tragicamente quase todos os dias nos últimos tempos, ou seja, crianças morrendo sob bombas… é inaceitável", disse o papa Francisco durante a conferência. "Matar crianças é negar o futuro".

Vale mencionar que, apesar do tema da conferência, o Vaticano foi bastante abalado nas últimas décadas após uma série de escândalos de abuso sexual infantil surgirem a público em todo o mundo.

Críticas

Na conferência, estavam presentes figuras como a rainha Rania da Jordânia, o atual ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, e a ex-presidente da Indonésia, Megawati Sukarnoputri, como palestrantes.

Antonio Tajani, Rania da Jordânia e o papa Francisco, respectivamente / Crédito: Getty Images

Quando abordada a campanha militar de Israel em Gaza, o papa Francisco intensificou suas críticas a Israel, antes do cessar-fogo determinado só recentemente, em janeiro. Algumas semanas atrás, vale mencionar, ele também disse que a situação humanitária no território palestino é "muito séria e vergonhosa".

Além das mortes, Francisco também criticou o número de crianças deslocadas em todo o mundo devido a conflitos globais, estimadas em cerca de 38 milhões pelas Nações Unidas. "Estamos aqui hoje para dizer que não queremos que isso se torne o novo normal. Nós nos recusamos a nos acostumar com isso", disse o pontífice.

Por fim, Francisco também mencionou as crianças sem documentação na fronteira entre os Estados Unidos e o México, acrescentando às críticas que já fez às medidas de governo de Donald Trump. O líder religioso disse que essas crianças foram as "primeiras vítimas daquele êxodo de desespero e esperança feito por milhares de pessoas vindas do Sul em direção aos Estados Unidos da América".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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