Papa Francisco pede para que fiéis não esqueçam do 'horror' do Holocausto
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Há exatos 80 anos, no dia 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas entraram no campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, e libertaram os judeus que ali eram mantidos como prisioneiros e eventuais vítimas. E neste domingo, 26, o papa Francisco declarou que o "horror" do Holocausto não deve ser "esquecido nem negado" pelo mundo.
A declaração foi feita pelo papa na véspera do 80º aniversário da libertação de Auschwitz, um dos principais campos de extermínio utilizados pelos nazistas. Além de afirmar que o horror deste período sombrio da história não deve ser esquecido ou negado, o pontífice também disse que o mundo precisa lutar para enfraquecer o "flagelo" do antissemitismo.
Amanhã [segunda-feira] marca o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de outras religiões que ocorreu naqueles anos não pode ser esquecido nem negado", disse o papa Francisco na ocasião, logo após a oração dominical.
Ainda durante a fala, Francisco também convocou a todos para trabalharem juntos em prol de "erradicar o flagelo do antissemitismo, juntamente com toda forma de discriminação e perseguição religiosa", segundo a AFP.
Libertação de Auschwitz
Localizado no sul da Polônia, o campo de concentração de Auschwitz foi um dos principais campos de prisioneiros dos nazistas e um dos maiores símbolos do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial.
Conforme repercute o UOL, o Holocausto promoveu o genocídio contra seis milhões de judeus europeus, dos quais um milhão morreram em Auschwitz, entre 1940 e 1945 — sem mencionar outros mais de 100 mil não judeus.
Auschwitz só foi livrado dos nazistas em 27 de janeiro de 1945, depois que tropas soviéticas entraram cautelosamente no local e puderam salvar os judeus ali presos que ainda sobreviviam. Essa operação ocorreu já em um período no qual os alemães já enfrentavam uma diminuição em seu poder, e estavam prestes a ser derrotados na guerra.
Nesta segunda-feira, 27, em memória aos 80 anos da libertação, uma cerimônia oficial será realizada juntamente a cerca de 50 sobreviventes e 54 delegações internacionais;