Pastor é criticado após dizer que 'Deus mataria as pessoas LGBT+ se pudesse'
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Durante um culto no último domingo, 2, o pastor evangélicoAndré Valadão fez uma série de comentários alarmantes a respeito da comunidade LGBT+, a certo ponto chegando a dar a entender que os fiéis deveriam matar as pessoas pertencente à este grupo.
"A porta que se abriu para o casamento homossexual, homoafetivo, não é um mero casamento", começa o homem religioso durante o encontro, que foi transmitido através de suas redes sociais.
A seguir, ele cita algumas das frases ditas por pessoas favoráveis à causa LGBT+ antes de contra-argumentar, em oposição a esses pensamentos mais tolerantes, que as pessoas andariam sem roupa na parada do orgulho gay:
"'Ah, mas eles se amam... Jorjão com Jorjão, Terezinha com Terezinha...', 'Ai, não. O que vale é toda forma de amor! Deixa casar, deixa viver'... Aí hoje você vê nas paradas homens e mulheres nuas, com seus órgãos genitais completamente expostos, dançando na frente de crianças... aí você horroriza, mas essa porta foi aberta quando nós tratamos como normal aquilo que a Bíblia já condena", continuou Valadão.
Então, o pastor faz as declarações que mais geraram preocupação, em que parece incentivar os seguidores a cometerem assassinato, conforme repercutiu o site Carta Capital:
Agora é a hora de tomar as cordas de volta e dizer: Pode parar, reseta! Mas Deus fala que não pode mais. Ele diz, 'já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso', agora tá com vocês! Sacode uns quatro do seu lado e fala: 'Vamos para cima. Eu e minha casa serviremos ao Senhor'", concluiu ele.
Consequências
Após o culto conduzido por André Valdão viralizar, ele não apenas enfrentou repercussão negativa nas redes sociais, como corre risco de precisar responder na Justiça. Segundo repercutiu o portal O Globo, o senador Fabiano Contarato (PT) alegou que irá acionar o Ministério Público Federal contra o pastor pelo crime de homofobia.