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Pesquisadores revelam novas descobertas sobre tumba de faraó egípcio
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Pesquisadores revelam novas descobertas sobre tumba de faraó egípcio

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Aventuras Na História
26/03/2025 16h18
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https://timnews.com.br/system/images/photos/16491737/original/open-uri20250326-17-1mvlbyf?1743009485
©Divulgação/Jon Bodsworth
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Uma equipe de arqueólogos poloneses e egípcios concluiu mais uma fase dos trabalhos na tumba do faraó Shepseskaf, localizada na necrópole de Saqqara, próxima ao Cairo. Shepseskaf governou o Egito durante a Quarta Dinastia do Império Antigo, sucedendo Miquerinos por volta de 2503 a.C.

Diferente de seu antecessor, que foi sepultado em uma pirâmide em Gizé, Shepseskaf escolheu uma mastaba para seu descanso final — uma estrutura retangular de telhado plano conhecida como Mastabat al-Fir’aun, ou "Banco do Faraó".

A tumba, que mede 99,6 metros de comprimento por 74,4 metros de largura, abriga um complexo subterrâneo de câmaras e corredores, incluindo uma antecâmara e a câmara funerária principal. Escavado inicialmente na década de 1920, o local já havia revelado que a câmara funerária fora saqueada na Antiguidade, restando apenas fragmentos do sarcófago real.

As recentes escavações, lideradas pelo Instituto de Culturas Mediterrâneas e Orientais da Academia Polonesa de Ciências (IKŚiO PAN) em parceria com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, concentraram-se em um estudo detalhado da câmara funerária.

Fragmentos recuperados

De acordo com o portal Archaeology News, a equipe conseguiu recuperar grande parte dos fragmentos do sarcófago destruído, permitindo uma reconstrução parcial. Além disso, os arqueólogos utilizaram tecnologia de digitalização 3D para criar um modelo virtual da estrutura interna da tumba e realizaram levantamentos geofísicos para mapear a rampa processional e seus arredores.

"Na atual temporada de escavações, os cientistas realizaram pesquisas arqueológicas na câmara funerária e nas salas adjacentes, bem como na capela localizada no lado leste da mastaba. Por sua vez, os conservadores conseguiram coletar muitos fragmentos do sarcófago real destruído e iniciar sua reconstrução", informou o Instituto de Culturas Mediterrâneas e Orientais da Academia Polonesa de Ciências.

O projeto, denominado "Mastaba do Faraó", recebeu apoio de doadores, empresários e do Ministério da Ciência e Ensino Superior da Polônia (MNiSW).

Com a continuidade das pesquisas, os arqueólogos esperam revelar novas áreas ocultas do complexo funerário de Shepseskaf, contribuindo para uma compreensão mais profunda da necrópole de Saqqara.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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