Polícia confirma identificação de 268ª vítima da tragédia de Brumadinho
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Nesta sexta-feira, 7, a Polícia Civil de Minas Gerais informou ter identificado a 268ª vítima do desastre de Brumadinho, considerado o maior acidente de trabalho do Brasil e o segundo maior desastre industrial do século, ocorrido em 25 de janeiro de 2019. A identificação foi possível após serem encontrados restos humanos no dia anterior.
A vítima recém-identificada em questão é Maria de Lurdes da Costa Bueno. Natural de São Paulo, ela tinha 59 anos na época da tragédia, e estava hospedada com outros membros da família — o marido, Adriano, os filhos dele, Camila e Luiz, e a noiva de Luiz, Fernanda, que estava grávida; ninguém sobreviveu — na pousada Nova Estância, mas foi arrastada pela lama da barragem.
Os restos mortais utilizados para a identificação foram encontrados a cerca de 2 km do local em que estava hospedada, em um local chamado Remanso 4. Remansos, explica a Folha de S. Paulo, são áreas onde o fluxo da lama perdeu velocidade e mudou de direção, sendo assim, espaços com maior probabilidade de corpos terem sido depositados.
Os "segmentos corpóreos" encontrados de Maria de Lurdes foram uma porção de couro cabeludo e um fêmur com uma prótese, que permitiram a identificação. Essa foi a primeira identificação de vítima do desastre desde dezembro de 2022.
O governo de Minas Gerais hoje considera que 270 vítimas da tragédia já foram identificadas, embora Maria de Lurdes seja oficialmente a 268ª, porque duas delas estavam grávidas. Após a atualização do caso, o governador Romeu Zema disse em suas redes sociais que esperava que a identificação da vítima conforte a família.
Desastre de Brumadinho
Era 25 de janeiro de 2019, quando foi registrado o rompimento da barragem da Mina Feijão em Brumadinho, Minas Gerais, que culminou no vazamento de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério e lama.
O centro administrativo da mineradora, a comunidade Vila Ferteco e casas na área rural do município de Brumadinho foram fortemente afetadas, deixando dezenas de pessoas desabrigadas, desaparecidas ou mortas.
Por isso, o episódio é considerado um dos maiores desastres ambientais da mineração do Brasil, logo depois do episódio bastante semelhante do rompimento da barragem em Mariana, também em Minas Gerais.
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