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Presidente do Peru diz contabilizar R$ 6,6 bilhões em danos por protestos
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Presidente do Peru diz contabilizar R$ 6,6 bilhões em danos por protestos

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Aventuras Na História
24/01/2023 22h01
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https://timnews.com.br/system/images/photos/15394111/original/open-uri20230124-18-1239gqe?1674598072
©Reprodução/Twitter/DinaErcilia
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Nesta terça-feira, 24, Dina Boluarte, presidente do Peru, declarou em entrevista coletiva à imprensa estrangeira que os protestos que assolam o país geraram um dano de R$ 6,6 bilhões. Ela também repudiou a violência dos atos e pediu uma trégua para os manifestantes

Segundo informações publicadas pelo portal UOL, a equipe de governo calculou os prejuízos baseados nos danos materiais e de produção, afetados principalmente pelos movimentos grevistas que bloquearam rodovias e aeroportos em diversos locais do Peru.

O direito ao protesto não pode vir acompanhado de violência, destruição e morte. O caos está sendo levado ao país, me refiro sobretudo à região de Puno, onde praticamente toda a região foi tomada por essas pessoas violentas e radicais. Isso não é um protesto pacífico, é uma ação violenta causada por um grupo de pessoas radicais com uma agenda econômica baseada no narcotráfico, no garimpo e no contrabando", afirmou Boluarte
Manifestantes em protesto a favor do ex-presidente Pedro Castillo. Foto: Reprodução/YouTube/AFP
Manifestantes em protesto a favor do ex-presidente Pedro Castillo. Foto: Reprodução/YouTube/AFP

Protestos e crise política 

As tensões sociais e políticas no país da América do Sul se intensificaram depois do impeachment do ex-presidente Pedro Castillo, por “incapacidade moral”, conforme anunciado pelo Congresso

Posteriormente, a população foi às ruas protestar contra os posicionamentos controversos de Dina, que assumiu a presidência logo depois do afastamento de seu aliado, além de reivindicar o fechamento do Congresso, mudanças na Constituição e a libertação de Castillo

Até o momento, mais de 60 pessoas morreram durante as manifestações e a atual líder do Peru negou qualquer responsabilidade das forças de segurança nos conflitos mais “radicais e violentos”. 

Eleições

Por fim, Boluarte ressaltou que pretende adiantar as eleições para abril do ano que vem, uma das pautas mais discutidas entre os cidadãos,  e que “não tem a intenção de ficar no poder”:

Convoco meu país a uma trégua nacional para poder estabelecer mesas de diálogo, para poder definir a agenda de cada região e desenvolver nossos povos. Quanto antes vocês votarem para a segunda data e tivermos uma data para as eleições, eu vou embora".
Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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