Presidente do Peru diz contabilizar R$ 6,6 bilhões em danos por protestos
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Nesta terça-feira, 24, Dina Boluarte, presidente do Peru, declarou em entrevista coletiva à imprensa estrangeira que os protestos que assolam o país geraram um dano de R$ 6,6 bilhões. Ela também repudiou a violência dos atos e pediu uma trégua para os manifestantes.
Segundo informações publicadas pelo portal UOL, a equipe de governo calculou os prejuízos baseados nos danos materiais e de produção, afetados principalmente pelos movimentos grevistas que bloquearam rodovias e aeroportos em diversos locais do Peru.
O direito ao protesto não pode vir acompanhado de violência, destruição e morte. O caos está sendo levado ao país, me refiro sobretudo à região de Puno, onde praticamente toda a região foi tomada por essas pessoas violentas e radicais. Isso não é um protesto pacífico, é uma ação violenta causada por um grupo de pessoas radicais com uma agenda econômica baseada no narcotráfico, no garimpo e no contrabando", afirmou Boluarte.
![Manifestantes em protesto a favor do ex-presidente Pedro Castillo. Foto: Reprodução/YouTube/AFP](https://timnews.com.br/tagger/images?url=https%3A%2F%2Faventurasnahistoria.uol.com.br%2Fmedia%2Fuploads%2Fhard_news%2Fperu_protestos.jpg)
Protestos e crise política
As tensões sociais e políticas no país da América do Sul se intensificaram depois do impeachment do ex-presidente Pedro Castillo, por “incapacidade moral”, conforme anunciado pelo Congresso.
Posteriormente, a população foi às ruas protestar contra os posicionamentos controversos de Dina, que assumiu a presidência logo depois do afastamento de seu aliado, além de reivindicar o fechamento do Congresso, mudanças na Constituição e a libertação de Castillo.
Até o momento, mais de 60 pessoas morreram durante as manifestações e a atual líder do Peru negou qualquer responsabilidade das forças de segurança nos conflitos mais “radicais e violentos”.
Eleições
Por fim, Boluarte ressaltou que pretende adiantar as eleições para abril do ano que vem, uma das pautas mais discutidas entre os cidadãos, e que “não tem a intenção de ficar no poder”:
Convoco meu país a uma trégua nacional para poder estabelecer mesas de diálogo, para poder definir a agenda de cada região e desenvolver nossos povos. Quanto antes vocês votarem para a segunda data e tivermos uma data para as eleições, eu vou embora".
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