Príncipe Harry quebra silêncio sobre boato de que o Charles não seria seu verdadeiro pai
Aventuras Na História
Em recente testemunho no tribunal, o príncipe Harry quebrou o silêncio sobre um boato que instiga fãs de teoria da conspiração há anos: o rumor de que o rei Charles III não seria seu verdadeiro pai. Embora o relacionamento com o pai seja marcado por turbulências, Harry deixou claro que os rumores são falsos.
Atualmente, Harry processa o Mirror Group Newspaper Limited após acusar a empresa de obter informações de maneira antiética. Entre as acusações, é até mesmo mencionado que seu telefone foi hackeado. Em declaração divulgada na terça-feira, 6, o filho da princesa Diana falou como o tema afeta sua saúde mental.
Harry se refere ao artigo 'Plano para roubar o DNA de Harry', publicado em 2002. A reportagem instigou o boato de que o rei Charles III não seria o seu verdadeiro pai.
O boato, como mencionado acima, é antigo. O rumor retoma o antigo relacionamento da princesa Diana com James Hewitt em 1986, ou seja, dois anos depois que Harry nasceu.
Quando se conheceram, James trabalhava como instrutor de motorista de Lady Di. Enquanto participava de uma entrevista para o programa australiano Sunday Night, em 2017, o Hewitt fez questão de desmentir os boatos. “É que vende. É pior para o Harry, provavelmente, coitado”, explicou ele.
O que disse Harry
"Na época, quando eu tinha 18 anos de idade e tinha perdido minha mãe seis anos antes, histórias como essa me pareceram muito danosas e reais para mim. Elas eram dolorosas, maldosas e cruéis", disse o marido de Meghan Markle.
“Eu estava sempre me perguntando os motivos por trás dessas histórias. O jornal estava tão ansioso para colocar a dúvida na mente do público para que eu pudesse ser deixado de lado da Família Real?”, questionou ele.
Assim, Harry afirmou que o autor do artigo não estava contando com “técnicas legais de coleta de informações” ao promover a história, como repercutido pela Caras Brasil.
Na época desse artigo e de outros parecidos, eu não estava exatamente ciente de que minha mãe não tinha encontrando Hewitt antes de eu nascer. A linha do tempo é algo que eu só aprendi em meados de 2014, mesmo que agora eu entenda que isso era um senso comum entre os jornalistas dos réus", disse ele.
Ao mesmo tempo em que a Alta Corte de Londres julga o caso, o jornal nega ações criminosas. No entanto, um comunicado divulgado em maio dizia que: "A MGN incondicionalmente se desculpa por todas essas instâncias de UIG e garante aos reclamantes que tal conduta nunca será rebatida".