Home
Notícias
Putin classifica como ‘facada nas costas’ rebelião de grupo mercenário
Notícias

Putin classifica como ‘facada nas costas’ rebelião de grupo mercenário

publisherLogo
Aventuras Na História
24/06/2023 12h28
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
https://timnews.com.br/system/images/photos/15620667/original/open-uri20230624-18-1v26nfk?1687610149
©Reuters
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE

Neste sábado, 24, o presidente russo Vladimir Putin classificou, em pronunciamento, como "facada nas costas" a rebelião anunciada por mercenários do Grupo Wagner — uma organização paramilitar ligada ao governo russo que surgiu em 2014; formada por ex-soldados de elite altamente qualificados — que luta ao lado da Rússia na Guerra da Ucrânia.

O discurso de Putin aconteceu horas depois do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter confirmado a tomada de controle de duas cidades russas: Rostov-on-Don e Voronezh (que fica a cerca de 500 quilômetros da capital Moscou). O grupo ainda quer depor o comando militar da Rússia.

Putin prometeu punir quem trair as Forças Armadas do país e afirmou que as respostas à rebelião serão duras. "É um golpe para a Rússia, para o nosso povo. E nossas ações para defender a Pátria contra tal ameaça serão duras".

Todos aqueles que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo", prosseguiu.

Por fim, Vladimir Putin reconheceu que a situação em Rostov-on-Don é complicada, mas garantiu que o governo fará de tudo para estabilizar o problema, reiterando que será preciso "unir forças" e deixar as diferenças de lado.

As acusações do Grupo Wagner

Em resposta, Prigozhin afirmou que Putin está errado ao acusá-lo de traição. Segundo a Reuters, a campanha do Grupo Wagner para destituir o ministro de Defesa da Rússia acontece, pois os mercenários acusam o próprio Ministério de atacar acampamentos da organização. O órgão, em contrapartida, alega que as acusações "não correspondem à realidade e são uma provocação informativa".

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
icon_WhatsApp
icon_Twitter
icon_facebook
icon_email
PUBLICIDADE
Confira também