Quênia: doença misteriosa e paralisante hospitaliza 95 alunas de uma mesma escola
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Nesta semana, cerca de 100 meninas em idade escolar foram hospitalizadas no Quênia, após exibirem sintomas de uma “doença misteriosa”. Em nota, o governador do estado de Kakamega afirmou que 95 estudantes apresentaram paralisia nas pernas durante o horário de aula na Escola Secundária Feminina Santa Teresa Eregi.
Em gravações que circulam nas redes sociais, é possível observar que as meninas sentiram dificuldade para se locomover. Segundo a mídia local, profissionais de saúde enviaram amostras de urina e sangue para laboratórios no Quênia para descobrir a origem dos sintomas, que até agora permanece um mistério.
Bernard Wesonga, da Comissão Executiva Principal (CEC) de Saúde do condado de Kakamega, afirmou que algumas das jovens estão “respondendo positivamente à medicação”, porém, outras permanecem sob cuidados médicos.
Esta é uma doença muito estranha, mas ainda estamos diagnosticando para descobrir a causa. Amostras de fezes, urina e sangue foram levadas a laboratórios governamentais para descobrir a doença e a causa.”, esclareceu Wesonga.
Hipóteses
Exames iniciais apontaram que as alunas sofriam de uma contagem alta de eletrólitos, que, segundo uma enfermeira local — que não teve o seu nome divulgado — levaria a perda de líquidos. Contudo, alguns especialistas desconfiam deste diagnóstico preliminar, e acreditam que o mesmo pode ser um caso de “histeria em massa”. Lembrando que portais de notícias da região informaram que as meninas seriam avaliadas academicamente em poucas semanas.
Conforme repercutido pela Folha de Pernambuco, a hipótese da síndrome de Guillain-Barré, não foi descartada. Este é um distúrbio afeta os nervos, causando paralisia no rosto, pernas e braços, além de dor intensa.
Em nota, Steven Wandei, diretor de serviços médicos do condado, aconselhou os pais a continuarem a mandar suas filhas para escola. Segundo ele, “levá-las para casa pode ser arriscado, porque, se a doença for infecciosa, é provável que afete toda a família”.