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Quirguistão: País aceita mudar a bandeira na tentativa de melhorar a economia
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Quirguistão: País aceita mudar a bandeira na tentativa de melhorar a economia

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Aventuras Na História
20/12/2023 20h16
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Nesta quarta-feira, 20, deputados do Quirguistão aprovaram uma proposta para alterar o emblema presente na bandeira nacional. O símbolo, que se assemelha a um girassol, será substituído por um sol, pois segundo os defensores da mudança, o novo escudo irá impulsionar a economia. 

Desde 1991, quando conquistou sua independência da União Soviética, esta isolada república da Ásia Central e seus 6,7 milhões de habitantes tem passado por uma série de instabilidades políticas, como repercutiu o jornal Folha de Pernambuco. 

A bandeira do Quirguistão, adotada em 1992, possui um fundo vermelho e uma esfera amarela rodeada de linhas turvas que iniciam no centro, representando um yurt nômade tradicional. Mas em novembro deste ano, o presidente do Parlamento, Nurlanbek Shakiev, propôs uma lei que alteraria o símbolo, para as linhas “lembrarem, claramente, os raios de sol”.

Os defensores da mudança, que incluem o presidente Sadyr Khaparov, afirmam que o atual emblema é muito semelhante a um girassol, o que impediria o Quirguistão de ser visto como um Estado “desenvolvido e independente” na esfera global.

Havia uma opinião pública de que a nossa bandeira parecia com um girassol e, neste contexto, o país não conseguia ficar de pé. Houve até casos de estrangeiros que vinham nos ver, dizendo que, provavelmente, cresciam muitos girassóis na nossa república. A partir de agora, será como se o sol brilhasse e sorrisse para nós", argumentou Khaparov.

Mudanças

Nesta quarta-feira, 20, 59 deputados aprovaram a mudança e apenas cinco foram contra a modificação da bandeira nacional. É importante ressaltar que, neste mês de dezembro, dezenas de pessoas se manifestaram contra a mudança nas ruas de Bishkek, capital do país. 

Mesmo sendo um país rico em recursos naturais, grande parte dos moradores de Quirguistão dependem de remessas enviadas por seus familiares migrantes para sobreviver, algo comum nos países da região. 

Segundo o Banco Mundial, para assegurar seu desenvolvimento econômico, o país da Ásia Central deve implementar uma série de medidas para “desenvolver o setor privado e criar empregos, estimular o comércio internacional e uma produção energética fiscalmente sustentável”.

Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião do TIM NEWS, da TIM ou de suas afiliadas.
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