Sem mistério: Afinal, que animal é o Chester?
Aventuras Na História
O Chester, comumente presente nas mesas dos brasileiros durante as comemorações natalinas, é uma ave que já está diretamente relacionada com o feriado religioso, sendo logisticamente levada ao varejo próxima aos finais de ano em mercados tupiniquins.
Contudo, também é alvo de mistério em relação a sua diferença com outras aves consumidas massivamente no território brasileiro, como o frango e o peru. Existe diferença ou trata-se apenas de um apelo mercantológico para a promoção de um produto de época?
Buscando sanar essa questão, a BRF, responsável pela administração de duas das maiores produtoras de frios e carnes do país, a Sadia e a Perdigão, decidiu explicar, no ano de 2020, o que o tal Chester, como ele é produzido e como chega na mesa dos brasileiros sempre aos finais de ano.
Antes, no entanto, é necessário entender como ele se tornou popular; antes da fusão entre a Sadia e a Perdigão através da BRF, ambas eram ferrenhas concorrentes a nível nacional e o peru da Sadia se destacava como símbolo natalino.
Dessa forma, a Perdigão fez questão de buscar uma ave cuja produção no Brasil fosse viável, mas também lucrativa e que se destacasse. Assim, uma linhagem de frango mais robusta foi encontrada na Escócia, sem nenhuma relação com o nome Chester, mas sendo batizada por marketing ao chegar no país, em 1980.
Como nasce um Chester?
De acordo com a CNN Brasil, a produção da linhagem do frango do Chester hoje está concentrada no município de Mineiros, no estado de Goiás, e possui cuidados especiais em relação aos frangos convencionais.
O Chester possui uma dieta mais cuidadora, com vitaminas e minerais, para seu desenvolvimento corporal, e é levado ao abatedouro com cerca de 20 dias que os outros frangos, com 50 dias de criação. Para chegar no mercado no segundo semestre no ano, sua produção se inicia no mês de março.
Luciana Bulau, gerente executiva da Perdigão, ainda revelou à CNN algumas curiosidades sobre a peça; sua carne é mais macia e seu sabor é mais suave do que de outras aves natalinas, além de possuir bem menos gordura e zero hormônios.
Por ser um produto especial, concentramos as vendas no Natal, o que cria essa aura de expectativa e faz do Chester um símbolo do Natal brasileiro”, esclareceu a executiva ao canal de TV por assinatura.