Toffoli pede 'perdão' a Lula por não o permitir ir ao velório do irmão: 'Tinha direito de ir'
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Durante a cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), realizada na última segunda-feira, 12, Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aproveitou o momento para pedir "perdão" ao petista por não o permitir ir ao velório de seu irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, no período preso em Curitiba.
Conforme repercutido pela Folha de S.Paulo, o irmão de Lula faleceu no início de 2019, devido a um câncer. No ano em questão, os advogados do petista solicitaram à Justiça permissão para que ele pudesse se encontrar com a família para se despedir de Vavá, em São Bernardo do Campo.
Após os juízes de instância inferiores não aprovarem o pedido, o caso foi para Polícia Federal, que também não concordou, e por fim, ao STF.
O ministro, que não permitiu Lula ir até em São Bernardo, informou que o petista poderia ser direcionado uma unidade militar em São Paulo para ver a família, com a chance do corpo do irmão ser encaminhado para unidade.
Desculpas negadas
Durante a cerimônia, Toffoli contou que o futuro presidente do Brasil "tinha direito de ir ao velório" e que sente mal devido ao caso.
Me sinto mal com aquela decisão, e queria dormir nesta noite com o seu perdão".
Todavia, Lula — que já comentou anteriormente que ficou chateado por não permitirem ele se despedir do irmão — recusou o pedido de desculpas. O político, que sempre evita estar ao lado de Toffoli em cerimônias oficiais, bateu na mão do ministro e disse que mais tarde eles poderiam conversar em um local mais reservado.