Três pessoas foram condenadas à morte por envolvimento nas manifestações no Irã
Aventuras Na História
As manifestações no Irã resultaram em mais três condenações à morte, elevam para cinco o número de pessoas condenadas à pena capital desde o início dos protestos. Três pessoas indicadas por envolvimento nas manifestações, foram condenadas, nesta quarta-feira, 16.
Além das mortes, centenas de pessoas foram detidas por causa dos protestos. Das três pessoas condenadas hoje, uma delas jogou um carro contra policiais, o que resultou na morte de um deles, outra feriu um segurança com uma faca e a outra tentou bloquear o trânsito e "semear o terror", como informado pelas acusações.
Como repercutido pelo UOL, no domingo, uma pessoa foi condenada por um tribunal do Teerã, por "incendiar um prédio do governo, perturbar a ordem pública, reunir e conspirar para cometer um crime contra a segurança nacional, ser inimiga de Deus e propagar a corrupção na Terra".
Protestos no Irã
Antes dessas três pessoas, outras cinco foram condenadas a penas entre cinco e dez anos de prisão por "reunir-se e conspirar para cometer crimes contra a segurança nacional e perturbar a ordem pública".
E uma pessoa foi condenada à morte sob a acusação de "aterrorizar pessoas na rua usando uma faca, incendiar a motocicleta de um cidadão e atacar um indivíduo com uma faca", como informado pelo Mizan Online.
Os protestos se iniciaram a partir da morte de Mahsa Amini há dois meses. Ela era uma mulher curda, detida por violar o rígido código de vestimenta, o qual, exige que as mulheres usem o véu islâmico em público.
Ocorreram mais de dois mil indiciamentos, desde o início dos protestos, há dois meses. De acordo com os dados da Justiça, mais da metade dessas pessoas foram indiciadas no Teerã.
A agência oficial Irna informou que dois revolucionários e um paramilitar foram mortos durante as manifestações da terça-feira. Além deles, também um estudante foi morto devido a ferimentos na cabeça.
Desde o início dos protestos, mais de 30 membros das forças de segurança foram mortos em incidentes "relacionados a tumultos" e em 30 de setembro, pelo menos seis membros da Guarda Revolucionária morreram em episódios de violência na cidade de Zahedan.