Viúva de policial morto após ataque ao Capitólio processa Trump
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Na última quinta-feira, 5, a viúva de um agente da polícia dos EUA, que morreu após os ataques ao Capitólio no dia 6 de janeiro de 2021, processou o ex-presidente Donald Trump e dois manifestantes americanos por incitar uma "violência generalizada" e agredirem o policial, respectivamente.
Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, o processo foi apresentado no tribunal federal do distrito de Columbia, em Washington, e solicita um valor de US$ 10 milhões (aproximadamente R$ 52 milhões de reais) de indenização para Trump e os outros dois acusados, identificados como George Tanios e JulianElie Khater.
Na ocasião, Sandra Garza, parceira de longa data da vítima, aponta que os homens teriam agredido o oficial Brian Sicknick com um spray químico. A ação ainda declara:
Os horríveis acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, incluindo a morte trágica e injusta do oficial Sicknick, foram uma consequência direta e previsível das ações ilegais dos acusados".
Detalhes
Outros detalhes sobre a morte de Sicknick foram revelados, como o laudo médico apresentado pelo legista que assumiu o caso.
Nos documentos, o profissional alegou que a morte aconteceu devido a "múltiplas paradas cardíacas que ocorreram horas após o confronto" e que, a respeito das agressões, "tudo o que aconteceu desempenhou um papel na sua condição".
Além de Brian, outros cinco agentes da polícia morreram depois do ataque. Jeffrey Smith, Howard Liebengood, Gunther Hashida e Kyle DeFreytag, também policiais, se suicidaram posteriormente.
Trump
O ex-presidente americano Trump enfrenta uma série de processos civis pela invasão ao Capitólio, uma vez que é considerado um dos maiores atos contra a democracia dos EUA.
A causa central do 6 de janeiro foi um homem, o ex-presidente Donald Trump, a quem muitos outros seguiram. Nenhum dos eventos de 6 de janeiro teria acontecido sem ele", descreveu o relatório.