Dia do Zé Pelintra: como se conectar com a sabedoria do Médico das Almas
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Zé Pelintra é uma das entidades mais importantes da Umbanda. Ele é o homem que usa branco e vermelho, chapéu, bengala ou bastão. É conhecido por rir da dor, curar o cansaço e ensinar o amor. Sendo assim, neste 28 de outubro, dia da sua comemoração, trouxemos sua história e lhe contamos quais são suas oferendas prediletas para que você possa se conectar com essa energia. Descubra:
Quem foi Zé Pelintra em vida?
Filho de uma indígena e um descendente de escravos, José Alves de Aguiar nasceu entre 1808 e 1813, em Alhandra, na Paraíba. Lá, aprendeu os mistérios do Catimbó e da Jurema com o Pai Lourenço das Matas. Quando morreu, se manifestou como Zé Pelintra, “síntese entre sertão e cidade, Jurema e Umbanda, homem e espírito”, como definiu o Reverendo Lucas. Já Pelintra veio do francês, bélître, que significa “o miserável altivo, o pobre com dignidade”.
Oferendas
As oferendas mais amadas, de acordo com o reverendo são: “Velas branca e vermelha; charuto, cigarro, cachaça com limão, mel ou café, vinho tinto, jurubeba ou cerveja clara; sardinhada, cuscuz, ovo de codorna, flor de cravo vermelha, copo de água; um pedido dito com respeito, um gesto de caridade e um riso dado ao céu”.
Também é possível meditar o mantra “Om Srim Hrim Klim Bhütausadhaya Svaha”, que, em uma tradução poética fica: “Ó, Remédio Divino que cura as almas e ilumina os caminhos, manifesta-te na rua, na mata e no coração do povo. Fala por minha boca, cura pelas minhas mãos. Assim seja”.
