Escola da ONU em Gaza é atacada por Israel e 40 morrem
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Um ataque promovido por Israel a uma escola da ONU (UNRWA) na Faixa de Gaza, nesta quinta-feira, 6, segundo autoridades locais, deixou 40 mortos. O Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, diz que cinco crianças estão entre as vítimas fatais.
O bombardeio deixou ao todo 74 pessoas feridas, mas o Exército Israelense, rebate as autoridades do Hamas e fala em 20 mortos. Já as Forças Armadas de Israel dizem que pretendiam atingir terroristas do Hamas que estavam no interior da escola. Todos foram mortos na ofensiva, segundo noticiou a imprensa internacional.
O Hospital dos Mártires de Al-Aqsa informou que 40 pessoas morreram em decorrência da ofensiva. Cinco pessoas morreram em outros dois ataques a um hospital e uma casa.
A escola, localizada em um campo de refugiados de Nuseirat, na região central de Gaza, é administrada pela agência da ONU e abrigava refugiados palestinos que estavam desabrigados por conta da guerra que já vitimou milhares quando foi atingida por pelo menos três mísseis.
O governo local se pronunciou em nota e disse que Israel promoveu um massacre que matou pessoas inocentes. "Um número considerável de mártires e feridos continuam chegando ao hospital de Al-Aqsa", diz.
Após a repercussão internacional da ofensiva, o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das Forças Armadas de Israel, disse que a intenção era atingir terroristas e que não tinha conhecimento das vítimas civis, incluindo crianças, na escola. O representante também afirmou que Israel adiou por duas vezes o ataque para se certificar de que civis não estavam no local.
Internacionalmente, o novo ataque de Israel tem repercutido de forma negativa. Os Estados Unidos pedem que o país seja transparente quanto aos confrontos.